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CIDADE & REGIÃO

13/01/2016

Residencial Gimenes: Casas ainda aguardam para serem ocupadas

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Com as casas vazias, o mato toma conta de parte do quintal, apesar de serem feitas limpezas periódicas

DA REPORTAGEM

Quase seis meses depois de terem sido invadidas por um grupo de famílias, seis casas do Residencial Gimenes continuam desocupadas por determinação judicial. Uma briga na Justiça entre os sorteados dos imóveis impede que as mesmas sejam ocupadas pelos moradores. A inauguração do residencial ocorreu em abril de 2014. Em julho do ano passado às casas foram invadidas por um grupo de mulheres solteiras com seus filhos, permanecendo no local por quase um mês, quando foram obrigadas a sair do local através de ordem também da Justiça. Na tarde desta terça-feira (12) a reportagem do     DIÁRIO DE PENÁPOLIS, retornou ao local e constatou que as casas continuam desocupadas. Apenas uma das residências está servindo como abrigo para seguranças da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) – responsável pelas moradias – para que não voltem a serem invadidas. No local, a reportagem constatou que algumas das casas apresentam problemas graves de infiltração, sendo que o mofo toma conta de algumas paredes, outras têm problemas com instalações elétricas, sendo que, aparentemente, nenhuma delas possui energia elétrica. Nem mesmo a residência onde estão abrigados os seguranças da CDHU parece não ter energia, da rua é possível ver uma série de fios vindos de uma residência vizinha, onde mora uma família, dando a entender que um “gato” foi montado para abastecer a residência. Os terrenos das casas abandonadas também apresentam bastante sujeira. O mato começa a tomar conta dos terrenos, apesar dos vizinhos informarem à reportagem que o mesmo foi recentemente cortado.
As casas são de responsabilidade da CDHU, com a qual a reportagem tentou contato via email com a assessoria de imprensa, mas até o fechamento desta edição nenhuma nota havia sido emitida.

Invasão
Em julho de 2015, as seis residências que permanecem desocupadas foram invadidas. As mulheres que ocuparam o espaço alegavam que reivindicavam as moradias, já que até aquela data permaneciam fechadas. De acordo com o grupo, as casas estariam sendo usadas para o consumo de drogas e atos libidinosos. As mulheres estavam morando com seus filhos pequenos de forma improvisada no local. Elas tiveram o fornecimento de água e energia interrompido e permaneciam apenas com a solidariedade de vizinhos. No dia 21 de agosto, uma determinação judicial foi expedida obrigando-as a saírem. Uma oficial de justiça esteve no local juntamente com a Polícia Militar e entregou a ordem, tendo as mulheres, saído das casas dois dias depois. 

Explicação
Na época da invasão, a explicação emitida à imprensa sobre as casas vazias, é que um equívoco no sorteio dos imóveis, foi o gerador do problema. Das mais de 230 casas construídas, nove teriam que ser destinadas para solteiros. Entretanto, no momento do sorteio, os responsáveis da CDHU acabaram sorteando mais do que deveriam como titulares. Os excedentes entraram na Justiça reclamando o direito de permanecer com a casa como titulares e não como suplentes, como ocorreria com a correção do erro.
Com a ação judicial, as casas foram interditadas, desta forma não puderam ser ocupadas por ninguém. Dentre os nove imóveis que entraram na ação, três já foram ocupadas por pessoas que tiveram suas ações ganhas. As demais ainda aguardam a determinação da Justiça.

(Rafael Machi)

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