Relógios serão atrasados com fim do horário de verão

DA REPORTAGEM

A partir da zero hora deste domingo (19) os relógios deverão ser atrasados em uma hora com o fim do horário brasileiro verão. A medida, que é válida em dez estados e também no Distrito Federal, se iniciou no dia 16 de outubro do ano passado durando 126 dias. O objetivo principal do horário de verão é a redução no consumo de energia no período de pico, considerado das 18h00 às 21h00, além de conscientizar a população em relação ao melhor aproveitamento da luz natural. Segundo a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) – que possui nove distribuidoras de energia, responsáveis pelo abastecimento a cidades no estado de São Paulo (inclusive Penápolis), sul de Minas Gerais, norte do Paraná e Rio Grande do Sul – estima-se uma redução nestas localidades de 3,4% na demanda por energia elétrica, nesse período. A concessionária informa que consumo foi de 88.992 MWh, energia suficiente para atender, ao longo de nove dias, uma cidade do porte de Campinas, com 1,1 milhão de habitantes. Já o Ministério de Minas e Energia estima uma economia de R$ 147,5 milhões com o horário de verão, o que representa o custo evitado em usinas térmicas por questões de segurança elétrica e atendimento á ponta de carga durante o período. A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931. Entretanto, de forma consecutiva, é realizada há 28 anos. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.

(Rafael Machi)