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CIDADE & REGIÃO

15/02/2014

Relógios devem ser atrasados com fim do Horário de Verão

DA REPORTAGEM

 

O Horário de Verão que durou 119 dias, termina à meia noite de hoje, 15, quando os relógios deverão serem atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal.

A mudança sempre ocorre nos terceiros domingos de outubro e de fevereiro, exceto quando coincide com o fim de semana de carnaval, quando a mudança no horário ocorre na semana seguinte. Esta é a 43ª edição, e segundo a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) distribuidora de energia elétrica no interior paulista, foi registrada uma redução de 0,52% no consumo de energia elétrica na região onde atua, e ainda uma diminuição de 1,72% na demanda no horário de pico, nesse período. Essa economia no consumo de energia elétrica corresponde a 55.838 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Bauru por um período de aproximadamente 19 dias, ou Campinas por cinco dias, ou Ribeirão Preto por nove dias, ou ainda São José do Rio Preto durante 15 dias.

A economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que essa defasagem de uma hora torna os dias "mais longos". O fim deste período sempre dividiu opiniões. Para o motorista Arnaldo Gomes, o horário de verão se torna mais proveitoso. "Como muita gente eu também gosto do Horário de Verão pelo fato do dia ficar mais longo. Sempre que chego do serviço ainda tenho disponibilidade de realizar algumas tarefas em casa, pois com o sol ainda alto facilita o trabalho", disse. Já a fisioterapeuta Elaine Moderata prefere o horário "convencional". Ela explica que demora para se acostumar com as mudanças que acaba mexendo até mesmo com seu humor. "Com o horário diferente as atividades que estávamos acostumados a fazer mudam, tenho que fazer minhas refeições mais tarde e no início da mudança, tenho dificuldades para dormir, pois deito mais cedo, estas mudanças no meu organismo acabam mexendo com meu humor, o que ocasiona um certo estresse para mim", explicou.

 

História

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, não existe um consenso sobre a criação do Horário de Verão. Alguns estudos afirmam que ele foi criado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. Ele percebeu que durante alguns meses o sol nascia antes das pessoas se levantarem. Então, se os relógios fossem adiantados em uma hora, a luz do dia poderia ser melhor aproveitada e ainda, haveria economia de velas (já que naquela época não tinha energia elétrica). Na época, ninguém se interessou pela idéia. Em 1907, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, resolveu fazer uma campanha na Inglaterra para implantar o Horário de Verão, mas também não teve sucesso. Somente em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a medida foi adotada pela primeira vez, na Alemanha, com o objetivo de economizar energia por causa do estado de guerra. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles estão os membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile). (Rafael Machi)

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