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CIDADE & REGIÃO

17/10/2009

Relógios devem ser adiantados a meia-noite

Hoje a meia-noite terá início mais uma edição do Horário de Verão no Brasil, cuja finalidade é de economizar energia elétrica. Por esta razão os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. O Horário de Verão terá duração de 126 dias, com o término à meia-noite do dia 20 de fevereiro de 2010. O principal objetivo do Horário de Verão é melhorar o aproveitamento da luz natural. Com os dias mais longos, é possível reduzir o consumo de energia elétrica e diminuir a demanda no horário de pico do consumo, das 18h00 às 21h00. Na média, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entra em operação a Iluminação Pública, placas de luminosos comerciais etc. No período do Horário de Verão, as cargas das residências e de Iluminação Pública passam a operar após às 19h00, quando o consumo industrial começa a cair. Dessa forma, é possível economizar energia e proporcionar o funcionamento adequado do sistema de transmissão e distribuição de eletricidade. Em Penápolis, os tradicionais relógios do Santuário São Francisco de Assis, no centro da cidade, serão atualizados somente no domingo pela manhã. Segundo o voluntário, Florindo Harcht dos Santos, caberá ao relojoeiro Adilê Vicente Dias realizar os procedimentos. Uma das razões para que os ponteiros não sejam atualizados à meia-noite, segundo Florindo, é a escalada de 162 degraus, que em alguns pontos não contam com iluminação eficiente. Ontem pela manhã, como o voluntário faz semanalmente às sextas-feiras, foi dado corda no equipamento. Segundo Florindo, a carga é capaz de suportar até dez dias, mas, para evitar imprevistos, ele o realizada nos citados dias da semana. Segundo Adilê, a complexidade está somente no fato da escalada do prédio, já que, para atualizar todos os ponteiros dos quatro mostradores, não leva mais do que um minuto.

Redução
A CPFL estima uma redução da ordem de 0,8% no consumo de energia elétrica nas 234 cidades de abrangência. Essa economia de consumo alcançará 70.829 MWh, volume suficiente para atender uma cidade do porte de Campinas, com 1,1 milhão de habitantes, durante nove dias. Ou, Bauru por 34 dias, Ribeirão Preto por 18 dias e São José do Rio Preto por 29 dias. No período de pico, há expectativa de uma redução de 5,8% na demanda de energia.  

Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o Horário de Verão acontece há 25 anos. Esta é 39ª edição do Horário de Verão, no Brasil.
Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

História do Horário de Verão
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, não existe um consenso sobre a criação do Horário de Verão. Alguns estudos afirmam que ele foi criado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. Ele percebeu que durante alguns meses o sol nascia antes das pessoas se levantarem. Então, se os relógios fossem adiantados em uma hora, a luz do dia poderia ser melhor aproveitada e ainda, haveria economia de velas (já que naquela época não tinha energia elétrica). Na época, ninguém se interessou pela idéia. Em 1907, um construtor chamado William Willett, membro da Sociedade Astronômica Real, resolveu fazer uma campanha na Inglaterra para implantar o Horário de Verão, mas também não teve sucesso. Somente em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a medida foi adotada pela primeira vez, na Alemanha, com o objetivo de economizar energia por causa do estado de guerra. (SRF)

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