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CIDADE & REGIÃO
13/04/2007
Reivindicação: Mototaxistas pressionam prefeito em busca de reajuste
Dezenas de mototaxistas se concentraram ontem pela manhã defronte à Prefeitura Municipal de Penápolis com objetivo de pressionar o prefeito João Luís dos Santos (PT) a conceder reajuste para as corridas em bairros distantes do centro comercial. Na visão dos profissionais, eles estão acumulando prejuízos quando atendem a chamados em direção aos bairros Sílvia Covas, Ana Paula e Regina Célia, dentre outros citados. O grupo se concentrou defronte a porta principal do prédio e os manifestantes exigiam um contato com o prefeito. Alguns diretores, como Lourival Rodrigues dos Santos, ao observar a concentração, foi verificar o que ocorria e os orientou que agendassem um horário e formassem uma comissão.
O contato, entretanto, acabou ocorrendo de forma inesperada, já que João Luís, acompanhado de alguns vereadores e de secretários, participava de uma reunião em uma repartição defronte à Prefeitura e acabou saindo deste local com o objetivo de ir até a Prefeitura no momento em que ocorria a concentração. O grupo, ao vê-lo, passou a gritar, o que gerou insatisfação ao prefeito.
Apesar de atender os mototaxistas, João Luís os repreendeu pela ausência de um pedido formal, esclarecendo seus pedidos sem tumultos. O prefeito lembrou ainda que em nenhum momento o grupo havia feito a atual reivindicação. Ainda assim, agendou para o período da tarde uma reunião para discutirem o problema. “Vamos reunir com os representantes para ver se encontramos uma fórmula”, destacou João Luís ao conceder entrevista no local do protesto.
Na reunião, segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, ficou decidido que não existe a possibilidade no momento de alteração das tarifas, já que não estava prevista no decreto. O prefeito disse ainda ter estranhado a manifestação, afirmando que já havia atendido a reivindicação da categoria há cerca de um mês quanto ao aumento das tarifas e que, durante as negociações, não foi cogitada esta diferenciação.
Para João Luís, os mototaxistas poderiam ter feito a cobrança não em forma de protesto, mas sim de maneira organizada. Entretanto confirmou que a Prefeitura vai estudar a criação de um grupo formado por representantes da categoria na tentativa de estudar alternativas que não prejudiquem os usuários nem os trabalhadores.
Prejuízo
A luta pelo aumento nos valores das corridas entre a categoria e os moradores do bairro Sílvia Covas se estende há várias semanas, quando reclamações chegaram até a Prefeitura de que os mototaxistas estavam cobrando preço diferenciado, o que é proibido por lei. Atualmente é fixado um preço único de R$ 2,50 em horários comerciais e R$ 3,00 à noite e aos fins de semana, o que causa o descontentamento dos profissionais. Para o mototaxista Rogério da Silva, há cinco anos atuando no serviço, em determinados pontos da cidade o serviço, efetuando-se os preços atuais, causa prejuízo. “O custo para manter o veículo, bem como os impostos que precisam ser pagos e as diárias [de R$ 50,00 por semana] corroem o lucro”, lamentou Rogério. Para os profissionais, o citado bairro está fora do perímetro urbano e para tanto o preço deveria ser maior. “A Prefeitura diz que o Sílvia Covas está dentro da cidade, mas temos que encarar a realidade e acatar que o bairro está fora”, destacou o mototaxista. Para outro representante da categoria, Douglas dos Santos, em determinados atendimentos chegam a rodar 17 km, o que torna inviável no preço atual. (SRF e AR)
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