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CIDADE & REGIÃO

06/06/2018

Reflexo da greve: Gasolina e etanol já estão mais caros nas bombas

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Existe grande variação no valor do etanol e da gasolina em Penápolis conforme a bandeira do posto

DA REPORTAGEM

Após a greve dos caminhoneiros registrada nas últimas semanas e que gerou o desabastecimento de combustíveis em diversos postos por todo o país, inclusive Penápolis. Agora os penapolenses estão sentindo as diferenças nos preços na hora de abastecer, reflexo ainda da greve. Com a redução no valor do diesel anunciada pelo Governo Federal, o etanol e a gasolina sofreram aumentos nas refinarias e distribuidoras, sobrando para o consumidor final, que também teve aumento destes combustíveis nas bombas. Em relação ao diesel, apesar da redução de R$ 0,46, determinadas pelo governo, a redução ainda não é praticada em alguns postos de Penápolis. 
Segundo o apurado pela reportagem do DIÁRIO, a gasolina nos postos penapolenses sofreu um aumento médio de R$ 0,08, e o etanol uma média de R$ 0,06. Em Penápolis, o litro mais barato do etanol encontrado nesta terça-feira (05) era de R$ 2,57. Na semana passada, na mesma rede de postos, o biocombustível era encontrado a R$ 2,52. Já em relação à gasolina, o aumento também foi sentido. No posto com o menor preço em Penápolis, nesta semana era de R$ 4,32. No mesmo posto, na semana passada, a gasolina era vendida a R$ 4,25. Ainda de acordo com o levantamento feito pela reportagem em alguns postos da cidade, a gasolina apresenta variação de preço, chegando R$ 4,46 em um deles. Esta mesma variação também é sentida no etanol, que pode ser encontrado na cidade a R$ 2,68.
O aumento nas bombas foi sentido por que os valores nas distribuidoras também aumentaram. Segundo alguns donos de postos, o preço foi repassado aos postos no fim  da semana passada, sendo eles obrigados a repassarem aos clientes para não operar no prejuízo.

Diesel
Os ministros Carlos Marun, da Secretaria de Governo, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, afirmaram na última sexta-feira (1º) que o preço com desconto de R$ 0,46 no litro do diesel será o valor máximo que os postos poderão praticar nos próximos dois meses. Segundo Marun, os postos, já a partir do dia 1º, deveriam fixar uma placa com o preço do diesel cobrado em 21 de maio, dia em que se iniciou a greve dos caminhoneiros. Desse preço, terão de ser descontados os R$ 0,46 – dos quais R$ 0,30 são subvenção do governo (que compensará a Petrobras) e R$ 0,16 resultado da eliminação da incidência.
Entretanto, em Penápolis, não é exatamente isso o que se vê. Apesar de alguns postos praticarem o valor com o devido desconto, não existem informativos do valor cobrado em 21 de maio. 
Em um posto da cidade, por exemplo, o preço apurado pelo DIÁRIO nesta terça-feira apresenta o desconto. O litro do diesel comum que era cobrado a R$ 3,65, ontem estava nas bombas a R$ 3,19.
Já em outro posto, houve a redução, mas menor do que a anunciada pelo governo. Em média, R$ 0,40. O mesmo se repetiu em outros postos analisados. Questionados, os donos afirmaram que a diferença integral ainda não teria sido repassada pelas distribuidoras, o que estaria impedindo que eles também aplicassem o novo valor conforme a determinação do governo.
Em nota divulgada nesta semana pela Plural - entidade que representa as maiores distribuidoras de combustíveis - faltou transparência do governo federal ao anunciar o desconto de R$ 0,46 no litro do diesel nos postos. Segundo a entidade, na prática, o desconto real, a partir dos subsídios concedidos, é de R$ 0,41 e para se chegar ao total anunciado depende de cada estado reduzir o cálculo do ICMS sobre o produto. A Plural afirmou que o diesel comercializado nos postos revendedores tem uma mistura obrigatória de 10% de biodiesel. O subsídio anunciado pelo governo é sobre o diesel mineral, que corresponde a 90% do produto vendido nas bombas.

(Rafael Machi)

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