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CIDADE & REGIÃO

12/10/2017

Referência de saúde: APAE realiza exames auditivos e atende cidades da região

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
A fonoaudióloga Mariana Carmelo e o coordenador do CER 2 explicam a importância do exame BERA e como ele é feito

DA REPORTAGEM

As pessoas que possuem algum tipo de problema auditivo e que precisam passar pelo exame da BERA – sigla em inglês para “Brainstem Evoked Response Audiometry – que no Brasil ficou conhecido como Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (PEATE), já podem realizar este exame gratuitamente através de parceria entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e a APAE de Penápolis. O exame tem o objetivo de provar a integridade das vias auditivas, desde a orelha interna até o córtex cerebral. Com base nele, é possível determinar se existe ou não perda auditiva – e caso haja, se ela está relacionada com lesões na cóclea, no nervo auditivo ou no tronco encefálico. Com esta parceria, a APAE de Penápolis passa a ser referência regional neste tipo de exame, já que atende pessoas de todas as idades dos 42 municípios compostos pelo Departamento Regional de Saúde de Araçatuba através de seu Centro Especializado de Reabilitação (CER) 2. O coordenador do CER 2 de Penápolis, o enfermeiro Edson Luiz da Silva, explicou que este exame é feito através de agendamento pela Central de Vagas Regional, e que é necessário o encaminhamento médico via SUS. “Quando a pessoa procura o médico por conta de algum problema auditivo e o profissional solicita que seja feito este exame, é necessário que o paciente procure o posto de saúde mais perto de sua casa para que o pedido do exame seja feito através do SUS, que busca a vaga para o paciente através de sua central. Somente com este encaminhamento é possível fazer o exame aqui na APAE sem custo algum, já que ele é pago pelo SUS”, explicou.

O exame
A fonoaudióloga da APAE de Penápolis, Mariana Carmelo Lopes, explicou que o exame da BERA é indicado para realizar o diagnóstico de perda auditiva em crianças e adultos, identificando como está o desenvolvimento das vias auditivas, diagnosticar problemas no nervo auditivo (como tumores, ou tronco encefálico), em casos de doenças neurológicas ou tumores intracranianos e em casos de cirurgias da fossa craniana. “Este exame é diferente do famoso teste da orelhinha. Enquanto este examina a orelha externa, por exemplo, verificando se seu funcionamento é normal em um recém nascido, com a BERA conseguimos identificar qual o problema auditivo da pessoa através deste estímulo no nervo auditivo”, afirmou. Ela ressaltou também que para este exame foi firmada uma parceria com a Santa Casa de Penápolis, que cedeu uma sala na unidade para a realização do exame quando há a necessidade de intervenção médica através da aplicação de anestesia. “O exame necessita que a pessoa fique o mais relaxada possível, sem outros movimentos, já que eles podem interferir na leitura do sistema nervoso. Quando o paciente, normalmente crianças, apresenta dificuldades nesta imobilidade, solicitamos o apoio do anestesista que faz seu procedimento para que a pessoa fique em estado de sonolência com a inalação de um gás anestésico, possibilitando a boa execução do exame. Por isso necessitamos do apoio hospitalar, oferecendo condições adequadas para que o paciente receba a anestesia e tenhamos um diagnóstico preciso”, destacou. A parceria foi firmada com o anestesista Lucas de Oliveira Quessada. No caso de um exame simples, sem a necessidade de intervenção anestésica, o procedimento pode ser feito na própria APAE.

Investimento
Para a compra de todo o material necessário, foram investidos cerca de R$ 100 mil. O dinheiro é proveniente de recursos próprios da APAE e também do SUS, com validação do Conselho Municipal de Saúde. “Com isso, estamos sendo destaque e referência em toda a região oferecendo um exame desta importância e de forma gratuita através do SUS. Já iniciamos os exames e estamos atendendo de acordo com os encaminhamentos feitos pelo SUS, havendo uma demanda considerável”, finalizou o coordenador Edson.

(Rafael Machi)

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