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CIDADE & REGIÃO

11/05/2008

Recurso cênico: Atores buscam novos conhecimentos e participam de oficina

Detalhes Notícia

A utilização das técnicas vocais é tão importante para o ator quanto a sua desenvoltura corporal no palco. É o que comprovou a Oficina Cultural de Técnicas Vocais para Atores “O Corpo que Canta e a Voz que Dança”, ministrada pela atriz Juliana Calligaris, realizada em Penápolis, de 6 a 9 de maio, no Teatro Municipal “Maria Tereza Alves Viana”. Cerca de 25 pessoas que desenvolvem atividades relacionadas ao teatro e à música se inscreveram e participaram da iniciativa, buscando aprofundar o conhecimento das técnicas vocais e respiração.
Para o diretor do Núcleo Municipal de Teatro, Luis Carlos Colevatti, que também participou da oficina, essa foi uma experiência única para os integrantes do Núcleo de Teatro. “Há aproximadamente dez anos não vinha uma oficina como esta para Penápolis. Estamos a 500 quilômetros dos grandes centros e devemos aproveitar as oportunidades”, destacou Colevatti. Para ele, a oficina veio acrescentar e enriquecer o trabalho teatral desenvolvido no município. “Foi uma busca de aprendizado e uma troca de experiência entre os participantes. E isso é muito importante, porque acredito que o profissional deve sempre buscar o conhecimento, pois a vida está em constante transformação”, acrescentou.
Essa satisfação com a oficina também foi comentada pela própria Juliana Calligaris. “Encontrei em Penápolis um grupo de gente qualificada, participativa, que possui grande curiosidade pelo novo e se mostra totalmente disponível às atividades”, analisou. “Espero que esse grupo entenda o sentido da oficina como transmissão de ensinamento. Que cada participante possa se sentir estimulado a pesquisar, estudar e propagar o conhecimento adquirido”, pontuou Juliana.
Ela ainda revelou que logo nas primeiras atividades, já conseguiu destacar entre o grupo algumas lideranças. “Por meio da voz, é possível notar a personalidade de cada um”, afirmou.

Autodidata
Juliana Caligaris ministra a oficina de técnicas vocais há 10 anos, sendo que de 1991 a 1997 passou a estudar por conta própria tudo sobre a voz. Formada em Artes Cênicas na Unicamp, com especialização em Teatro pela Escola de Comunicação e Artes da USP, Juliana percebeu que todo ator possui grande desenvoltura corporal e baixíssimo desenvolvimento vocal, apresentando quadros de voz insuficiente, inaudível ou sem impostação. “Notei que eu mesma tinha dificuldade de impostação de voz profissionalmente, então resolvi procurar especialistas da área para corrigir a falha”. Mas foi mesmo através de cursos e oficinas com o Grupo Teatral Lume, da Unicamp e com o grupo OMH, da Dinamarca e muito estudo por conta própria, que Juliana desenvolveu seu aprendizado de forma quase autodidata e hoje o utiliza na composição de seus personagens, além de transmitir o conhecimento das técnicas vocais com oficinas para atores realizadas em diversas cidades. A oficina de voz ministrada em Penápolis é uma iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo através da Oficina Cultural Regional Sílvio Guerra, de Araçatuba, com a parceria da Prefeitura de Penápolis através da Secretaria Municipal de Cultura e Núcleo Municipal de Teatro. Secom – PMP

Foto: A oficina contou com a participação de mais de 20 integrantes ligados ao teatro e a música

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