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CIDADE & REGIÃO

12/10/2008

Reconhecimento: Solenidade marca entrega de Medalha para centenários

Detalhes Notícia

No ano em que Penápolis completa um século de fundação, a Medalha Centenária, criada para homenagear moradores que completam 100 anos, contemplou anteontem Augusta Galinari Polônio, 100, Sílvia Ribeiro de Barros, 102 e Odilon Nunes Soares, 100. A honraria foi entregue em solenidade promovida pela Câmara Municipal de Penápolis. O evento contou com a apresentação de vídeos sobre os homenageados. É a terceira vez que a Câmara Municipal entrega a Medalha Centenária desde a instituição da honraria em 2002.

Augusta
Filha dos italianos César Galinari e de Maria Varin Galinari, Augusta Galinari Polônio nasceu no dia 22 de julho de 1908 em Santa Rita do Passa Quatro.
Mudou-se para o Saltinho do Galinari, em Penápolis, quando tinha por volta de 8 anos de vida. Depois seguiram para Alto Alegre e Clementina, morando e trabalhando  na zona rural. É a segunda numa família de 6 irmãos, 4 mulheres e dois homens. Começou a trabalhar ainda criança. Com 7 anos ajudava em pequenos deveres de casa. Aos 8 anos já ia para a roça. Aprendeu a escrever o nome com estudos em casa mesmo. Vivenciou época em que muito comum era o uso de lampião para iluminar,  a lenha para o fogão, o boi para o transporte e o encontro de diversos animais. Por um longo tempo também trabalhou no corte de lenha. Casou-se com Ernesto Polônio, com quem teve cinco filhos: Avelino (in memorian), Mercedes, Adelina, João Luís e Cezário Antônio. O retorno para Penápolis aconteceu em 1975. Dona Augusta representa um exemplo de  superação e garra, sendo um grande orgulho para toda sua família. Mesmo com a idade avançada, faz questão de ajudar em pequenas tarefas na casa.Sobre a receita para chegar aos 100 anos de vida, fala de trabalho. Bastante religiosa, reza todos os dias e aos domingos  vai à missa.

Silvia
Sílvia Ribeiro de Barros nasceu no dia 30 de setembro de 1906 no povoado Nosso Senhor dos Passos, bairro Lajeado, em  Penápolis. Filha dos pioneiros Fernando Ribeiro de Barros e Lúcia de Carly Ribeiro, é a quarta numa família de oito irmãos: Fernando, José, Fausto, Sílvia, Celina, Zamura, Ondina e Líria. Seu pai nasceu em Jaú e sua mãe, na França. Migraram de Jaú para a região de Penápolis em 1904, de canoa, pelo Rio Tietê. Sílvia estudou na 1ª Casa de Tábuas de Penápolis, sendo aluna da primeira professora diplomada da cidade, Ismênia Aymbirê. Começou a trabalhar aos 8 anos de vida, através de ajuda em pequenos serviços em casa.
Com vocação para moda, começou ainda criança a desenvolver os primeiros trabalhos de costura. Fez Academia de Costura em São Paulo e no Rio de Janeiro. Trabalhou por vários anos em Penápolis com alta costura. Até os 90 anos ainda passava o tempo fazendo crochê. Dona Sílvia possui para a sua idade uma saúde que pode ser considerada perfeita. Come de tudo e comemora com orgulho cada aniversário. Aos 102 anos tem notável memória e é a moradora mais antiga da cidade, a qual seus pais possuem importante contribuição para a sua formação inicial.

Odilon
Descendente  de portugueses e de mineiros,  Odilon Nunes Soares nasceu no dia 24 de janeiro de 1908 em Ituverava (SP). É filho do fazendeiro  Antônio Nunes e Eliza Soares Nunes. É o quinto numa família de 17 irmãos. Com um ano de vida veio para Penápolis, seguindo depois para Braúna e Glicério. Seu primeiro trabalho aconteceu aos 8 anos de vida, na lavoura da fazenda seu pai. Aprendeu a ler e a escrever em casa. Diz que o que aprendeu dá para o gasto. Casou-se aos 21 anos de vida com Izalmira, mãe de seus quatro filhos: Maria, Geisa, Eliza e Antônio Adalto. Odilon desempenhou atividades num engenho, mas foi na área de serraria que dedicou a maior parte da sua vida profissional. Nessa atividade foi um grande gerador de empregos em Glicério. A serraria tinha dezenas de empregados, que viviam numa colônia formada pela empresa. Também com serraria trabalhou em Araçatuba e Ponta Porã. Retornou para Penápolis em 1965, passando a dedicar-se a uma propriedade rural, com o cultivo por exemplo de arroz e milho. Odilon Nunes Soares é exemplo de força e entusiasmo. Até os 82 anos de vida fazia caminhadas e praticava natação no Parque Aquático. Agora aos 100 anos, mantém uma simpatia e memória ainda mais admiráveis. Entra para a história de Penápolis como o primeiro homem a receber a Medalha Centenária na cidade. Imprensa/Câmara

Foto: A honraria foi entregue em solenidade promovida pela Câmara Municipal de Penápolis

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