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CIDADE & REGIÃO

27/11/2008

Recessão: Crise mundial afeta empresas da cidade

A recessão mundial, que teve início nos Estados Unidos, e atingiu praticamente todo o mundo, já começa a apresentar reflexos em Penápolis. Ao menos dois sindicalistas, um ligado ao segmento de couro e o outro de metalurgia, atestaram que as demissões já estão ocorrendo em número elevado. “Existem algumas empresas, como um curtume, que está sem atividade há alguns dias”, destacou Genaro Alves Siqueira, do Sindicato dos Trabalhadores Coureiros. Para ele, como o couro é um artigo de luxo, nos momentos de crise eles são deixados de lado pelo consumidor. “Um exemplo clássico são os automóveis. Os que vêm equipados com bancos em couro apresentam um acréscimo razoável em seu preço final. Desta forma, mesmo o consumidor adquirindo o bem, acaba por comprar o modelo com bancos tradicionais, ou seja, mais simples”, detalhou o sindicalista.  

Outro setor bastante atingido é o da metalúrgica. Conforme destacou Cristiano Alves Souza Cruz, do Sindicato dos Metalúrgicos de Lins e Penápolis, a situação é bastante preocupante. Como parâmetro, o sindicalista citou os números de demissões nos últimos três anos. Em 2006, foram 67, havendo uma redução para 53 no ano seguinte. Já este ano o total chega a 236. O sindicato abrange a uma vasta gama de empresas, incluindo oficina mecânica, metalúrgica, empresa de transformação em aço (caldeiraria), tubolares e retificas, entre outras.

Segundo Cristiano, o setor, principalmente impulsionado pelo aumento de instalações de usinas da região, teve um crescimento acentuado na região, mas com a crise mundial, muitas usinas sentiram o impacto e passaram a demitir. O aumento salarial da categoria, em torno de 10.4% este ano, também serviu para fomentar a crise no setor. “Algumas empresas se adequaram para diminuir custo, acabando por ocorrer demissões”, lembrou Cristiano.

 

Trabalho

Apesar do momento sombrio, Cristiano ressalta que graças a um trabalho oferecido pelo sindicato, cerca de 58 micros e pequenas empresas, de um total de 68, conseguiram se manter funcionando e até cresceram neste período. O sindicado contratou um administrador que orientou estes empresários. “Estas empresas são formadas por ex-funcionários demitidos que montam o próprio negócio. Mas, por falta de orientação acabam quebrando. Ao invés de brigarmos com os empregadores, decidimos orientá-los”, lembrou Cristiano. (SRF)

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