Réu é condenado por atirar nove vezes em jovem

DA REPORTAGEM

O Tribunal do Júri de Penápolis se reuniu nesta quarta-feira (10) no Fórum de Penápolis e condenou Ramalho Garcia Polônio há nove anos, sete meses e seis dias de prisão por tentativa de homicídio. Ele foi acusado de tentar matar um jovem de 19 anos em maio de 2012, quando teria efetuado nove disparos contra a vítima. Mesmo ferido, o rapaz conseguiu pedir ajuda e sobreviveu ao atentado. O caso ocorreu na rua Giácomo Páro, em Penápolis. Os trabalhos iniciaram às 09h00 e foram presididos pelo Juiz da 1ª Vara local, Marcelo Yukio Misaka. 
De acordo com a sentença proferia por Misaka, o Conselho de Sentença, por maioria de votos, decidiu que o réu praticou o crime de homicídio tentado qualificado. Consta ainda que para a sentença foram utilizados dois agravantes, sendo o primeiro o de motivo torpe para o crime, além de recurso que dificultou a defesa da vítima. Polônio já respondia ao caso estando preso. Cabe recurso da defesa, entretanto, ainda segundo a sentença, o réu deverá cumprir a condenação em regime fechado por ser reincidente e também pelo crime ter sido caracterizado como hediondo. A acusação foi feita pela promotora Laís Fernanda Silva, enquanto a defesa do réu ficou por conta do advogado Ademir Ferreira.

Disparos
O crime ocorreu no dia 05 de maio de 2012. A vítima, então com 19 anos, disse para a polícia que trafegava com sua moto pela rua Giácomo Paro, no sentido centro/bairro, e na rua Adolfo Hecht notou que estava sendo seguido por dois indivíduos que também estavam em uma motocicleta. Durante ação os indivíduos começaram a disparar contra ele, sendo atingido por nove projéteis. Ferido ele pediu ajuda para um vigia do prédio do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), que acionou a viatura de resgate do Corpo de Bombeiros, e o levou ao Pronto Socorro Municipal, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos. 
Segundo informações levantadas na época do crime, os projéteis que atingiram a vítima eram velhos, o que acabou não ocasionando ferimentos mais graves, entretanto, o jovem precisou passar por procedimentos cirúrgicos.

(Rafael Machi)