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CIDADE & REGIÃO

15/06/2007

Réu é condenado a cinco anos de prisão

O réu Nereu Sebastião Alves, 43 anos, foi condenado ontem pelo Tribunal do Júri de Penápolis a cumprir uma pena de cinco anos de prisão em regime fechado. Porém, como a lei dá o direito de esperar em liberdade o julgamento de recurso, a defesa irá recorrer e na condição de liberdade ele permanecerá. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por quatro homens e três mulheres. O promotor Dório Sampaio Dias atuou na acusação enquanto que o réu foi defendido pelo advogado João Luís Buzinaro. Nereu é acusado pelo Ministério Público de no dia 21 de julho de 2004 ter tentado matar Josias Colares dos Santos, em crime ocorrido por volta das 23h35 no bar pertencente a mãe do acusado e localizado na rua XV de Novembro, em Barbosa. Josias, apesar de ter sobrevivido sofreu graves seqüelas, ficando paraplégico. Conforme apurado pelo Ministério Público, Josias havia ido até o bar e após ter ingerido uma cerveja, pediu uma outra cerveja, mas Nereu, que naquele momento disputava com amigos uma partida de sinuca, orientou a mãe, que atendia ao balcão, a não aceitar ao pedido até Josias pagasse o que já devia no estabelecimento. Os dois iniciaram uma discussão até que Nereu adentrou em sua casa, que fica em prédio anexo ao bar e buscou um revólver, tendo efetuado disparos em direção a seu oponente. Josias conseguiu pegar sua bicicleta e sair correndo, porém foi atingido por dois disparos.

 

Agressões

Ao depor perante o Tribunal do Júri, Nereu comentou que Josias era tido como uma pessoa violenta e agressiva e inclusive já o havia agredido em outras oportunidades. Por isso, comentou que sentia medo de seu oponente. Ele confirmou a negativa de vender a cerveja, comentando que Josias já havia, em datas anteriores, deixado de pagar suas contas. Como naquele dia sua mãe já havia fornecido uma, e sabedor que dificilmente receberia, resistiu em fornecer a segunda garrafa. Em tom de ameaça, Josias teria lembrado que já o havia agredido uma vez e repetiria a ação se preciso fosse. Neste momento o cliente teria sacado uma faca que trazia escondido na blusa que usava mas foi contido pela mãe de Nereu e por clientes que estavam no bar. Conforme a versão do réu, Josias saiu prometendo retornar armado. A promessa teria sido cumprida momentos depois, quando chegou em uma bicicleta e levando a mão junto ao corpo, insinuando estar armado, disse, em tom ameaçador, que voltara para acertar a conta. Temeroso ainda da primeira discussão, Nereu disse que, como havia pegado o revólver de sua propriedade e mesmo sem saber que estava municiado deixou junto ao corpo. Ao ver Josias retornando, sacou a arma e efetuou dois disparos. Como Nereu saiu correndo com sua bicicleta, pensou que tivesse errado o alvo. Com receio que retornasse, disse ter fechado o bar e somente posteriormente foi informado por amigos que os tiros haviam acertado com gravidade. (SRF)

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