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CIDADE & REGIÃO
18/06/2019
Réu é condenado a 18 anos de prisão por matar a ex
DA REPORTAGEM
O réu Jhony Pereira Ramos foi condenado a uma pena de 18 anos e seis meses de reclusão em regime fechado durante os trabalhos do Tribunal do Júri realizados no Fórum de Penápolis nesta segunda-feira (17). Ele é acusado de matar à facadas, sua ex-companheira Gabriela Rosa da Silva.
O crime ocorreu na Vila Tirintan, na cidade de Avanhandava, em junho de 2017, quando a jovem tinha 22 anos. Na época, o acusado fugiu com o filho do casal, fato que chamou a atenção da mídia nacional sobre o caso. Ramos se entregou à polícia cerca de um mês depois, sendo indiciado pelo crime de feminicídio.
Os trabalhos foram presididos pelo juiz Marcelo Yukio Misaka, tendo a participação do promotor Vinícius Barbosa Scolanzi. A defesa do réu foi atribuída ao advogado André Bazan Tarabini. A sessão do Júri teve início às 09h30 e encerramento às 12h45. Na sentença, o juiz responsável qualificou o crime como feminicídio, sendo que o réu já respondia ao processo preso.
Crime
Segundo o que havia sido divulgado na época, o acusado teria contado para a polícia que na noite do crime foi até a residência onde Gabriela estaria morando para conversar com ela, já que ele não aceitava o fim do relacionamento, quando começaram a discutir. Durante a briga, ele teria desferido golpes de faca contra Gabriela, saindo do local em seguida. Ele foi até a residência de sua ex-sogra, mãe de Gabriela, onde teria pegado o filho e informado que Gabriela precisava de ajuda, fugindo em seguida.
A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu quando recebia atendimento médico. Ramos teria fugido e permanecido escondido na região das cidades de Queiroz e Herculândia. Alguns dias depois seu filho foi localizado em uma Casa Abrigo na cidade de Tupã, sendo que Ramos se entregou alguns dias depois à polícia, permanecendo preso devido a um mandado de prisão preventiva contra ele.
Redes Sociais
Enquanto se manteve foragido, o criminoso usou sua página pessoal no Facebook para falar sobre o crime. Ele reconheceu o crime cometido e disse que não debateria com a sociedade, pois sabia que estava errado, porém passou a receber críticas de internautas que acompanharam suas publicações quando diversas pessoas o chamavam de covarde e assassino.
Em outra publicação também feita na página social no dia seguinte ao crime, ele postou uma frase pedindo para que seu filho o perdoasse. Outra vez, alguns dias após o crime, voltou a usar sua página no Facebook publicando um pequeno texto em que afirmava que sabia que as pessoas o achavam um monstro e que se “tivesse sido uma traição eu perdoaria e poderíamos ainda estar juntos”. Na mesma frase ele afirmou sentir muito pelo ocorrido, ressaltando que ainda a ama muito. “Fiquei com medo de nunca mais tê-la, com medo de ir preso um dia e ela ficar livre com outro aqui fora, sabe”, escreveu.
Apesar do “arrependimento”, ele voltou a proferir ameaças, dizendo que “mataria vários para tê-la de volta” e que se tirassem seu filho de sua família “seriam dois a menos na família dela”. Por fim, ele questionou o porquê sua ex-companheira foi “dar ouvidos para amizades erradas e pessoas que fingem ser amigas dela” e que ele teria sido usado pelo “inimigo” para ter uma reação totalmente errada.
(Rafael Machi)
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