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CIDADE & REGIÃO

25/09/2011

Rádios se destacam na comunicação penapolense

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Célio de Oliveira possui seu programa no ar há 25 anos pela rádio Difusora

DA REPORTAGEM

 

Quem nunca parou um instante para ouvir uma música ou notícia no rádio? Seja em casa, no trabalho ou no trânsito o rádio permanece, o mesmo após anos, como um grande companheiro das pessoas na hora do entretenimento ou da notícia. Hoje, dia 25 de setembro, comemora-se o dia do rádio.

Pessoas e fatos marcaram a comunicação deste veículo de comunicação tão popular no mundo todo, como as transmissões do "Repórter Esso", que durante anos fez um jornalismo popular e de grande audiência. O impulso para o desenvolvimento do rádio no mundo se deu por conta da disputa de novos mercados para a produção industrial em expansão, após a Primeira Grande Guerra. Das interferências e ruídos dos primeiros aparelhos pesados, enormes e à válvula, aos pequenos, leves e modernos rádios de transistores, que qualquer um leva, enquanto faz o seu cooper, muita pesquisa e empenho foi necessário. No Brasil, a primeira transmissão radiofônica aconteceu no dia sete de setembro de 1922, durante a comemoração dos 100 anos da independência na cidade do Rio de Janeiro. Uma estação de rádio foi instalada no Corcovado e, além de música, emitiu o discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa. Em 1923, foi fundada por Roquete Pinto a primeira emissora de rádio do país: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. A estimativa mais conservadora informa que pelo menos 95 milhões de brasileiros ouvem rádio diariamente, 90,2% dos domicílios possuem o aparelho, o que equivale a 38 milhões e 400 mil casas. Enquanto o Ministério das Comunicações divulga o registro de 3.232 emissoras de radiodifusão na atualidade, mais de 20 milhões de automóveis da frota brasileira estão sintonizados no veículo de comunicação que um dia deslumbrou Edgard Roquete Pinto, o precursor da radiodifusão no Brasil.

 

Penápolis

Após muitos anos da primeira transmissão radiofônica no País, o trabalho dos radialistas se tornou popular e o aparelho virou o grande companheiro dos brasileiros, alcançando cada vez mais audiência. As transmissões também se tornaram populares em Penápolis. Fundada em 12 de junho de 1950, a Rádio Difusora de Penápolis é uma referência na comunicação da cidade e de toda região, calcada no pioneirismo. Na década de 1950 a Difusora foi fundada por Francisco Alves da Silva, o "Chico da rádio", que possuía um serviço de alto falante na cidade. Até a metade da década de 80, a emissora foi administrada pela família, Santos Silva. Depois de uma negociação, a rádio foi assumida por um grupo de empresários da cidade e de Votuporanga e posteriormente vendida a familia Egreja, atráves do empresário Celso Egreja. No final da década de 90, a Difusora foi comprada por Roberto Egreja.

Um dos programas de maior audiência da emissora é o do comunicador Célio de Oliveira, que atua há 27 anos no rádio. Ele conta que começou seus trabalhos realizando reportagens de campo em jogos do CAP e partidas do futebol amador, passando a narrador, após a primeira negociação da emissora. Ele também esteve à frente dos microfones da rádio Icatu – hoje Bandeirantes – onde permaneceu por cerca de um ano. Há 25 anos Célio comanda todas as manhãs o seu programa na Difusora. Ele explica que um dos grandes pontos do rádio é o dinamismo oferecido em seus serviços, o rádio tem ganhado cada vez mais força entre os ouvintes. "Quando surgiu a TV disseram que o rádio acabaria, assim como quando veio a Internet, mas o rádio se manteve, alcançando ainda uma grande fatia da popularidade das pessoas", comentou. Segundo ele, outro fator fundamental para que o rádio se mantivesse entre o gosto popular, foi a evolução da tecnologia. "Além de termos aparelhos mais modernos e que podem ser carregados para qualquer lugar, ainda tivemos a evolução dos aparelhos utilizados para a transmissão, fazendo com que o trabalho do radialista fosse ainda mais facilitado, assim a qualidade de som foi melhorada e o trabalho jornalístico ainda mais agilizado.

Dentre os fatos que marcaram a carreira de Célio estão a participação no programa Cidade Contra Cidade, exibido no SBT e apresentado por Augusto Liberato, o Gugu, e a recente campanha de doações para finalizar a construção da Casa de Apoio de Barretos, encabeçada por ele. "Esta campanha foi algo maravilhoso. Através do rádio conseguimos atingir as pessoas para realizarem doações em prol daqueles que precisam realizar tratamentos na cidade de Barretos. O resultado foi muito positivo o que me deixou feliz", finalizou.

 

FM

Penápolis também se destaca na comunicação FM. Em 12 de outubro de 1993 entrava no ar a rádio Líder FM, 93,5, com uma grande novidade que era a transmissão via satélite. O nome fantasia da emissora se manteve até o ano de 2001 quando foi vendida e mudou para Ativa FM, nome que permanece até hoje. Quem se destacou nesta mídia por fazer parte deste processo foi o locutor Tony Santana, que também começou sua carreira bem cedo, aos 16 anos de idade. Ele conta que iniciou no ramo trabalhando como técnico na rádio Difusora a convite de Célio de Oliveira. "Eu não tinha experiência, por isso estava sempre prestando atenção nos locutores para aprender como eles faziam, foi assim que comecei e tive minhas primeiras oportunidades", disse. Em 1989, Tony assumiu o microfone da rádio Icatu, permanecendo até 1993, ano em que foi contratado para iniciar os trabalhos da então Líder FM. Ele faz questão de destacar que, como parte da evolução do rádio, os "vozeirões" não são mais tão exigidos como antes. "Só trabalhava no rádio quem tinha a voz forte, típica de um locutor, hoje o mais importante é a agilidade e a capacidade da pessoa, acho que esta evolução se deu pela mudança no comportamento das pessoas, que passaram a exigir isso e não mais a voz bonita", ressaltou. Tony também destaca a evolução dos equipamentos e do jornalismo. "Ficou muito fácil fazer rádio. Com os computadores podemos armazenar ainda mais músicas e o jornalismo ficou mais ágio por conta da internet e da facilidade pra se comunicar com um repórter, que pode passar a informação em tempo real", disse. Ele finaliza ressaltando que o rádio se manterá sempre vivo entre as pessoas. "O rádio continua soberano. Poucos possuem um MP7, por exemplo, mas sempre terão o seu famoso radinho de pilha, o que faz com que o rádio permaneça ainda por muitos anos como o grande companheiro das pessoas", finalizou. Com a vantagem FM de transmissão, a Ativa FM possui 30 mil watts de potência, atingindo cerca de 90 municípios abrangidos por um raio de até 150 quilômetros.

 

Outras

Além das emissoras mais tradicionais no município, outras duas emissoras compõem a mídia radiofônica de Penápolis, sendo a rádio comunitária Zoar FM – 109,7 –que teve sua primeira transmissão ocorrida em 19 de junho de 1997 com o nome de Eldorado FM. Sua programação é diversificada, apresentando programação musical e informativa, além de ter um grande público evangélico, pessoas conquistadas pelos diversos programas voltados para levar a Palavra de Deus aos lares penapolenses. Junto a rádio Difusora também está instalada a Bandeirantes de Penápolis, que além da produção de programas locais que apresentam informações da região e musicas diversas, transmite também a programação da rádio Bandeirantes de São Paulo, que é voltada para o jornalismo e esportes. (Rafael Machi)

 

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