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CIDADE & REGIÃO

08/02/2013

Queda no preço do açúcar faz Campestre atrasar pagamentos

Rafael Machi
Detalhes Notícia
“80% do valor de dívidas com credores será quitado após o começo da safra”, afirmou o superintendente da Campestre José Carlos Alcântara

DA REPORTAGEM

A Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre voltou a enfrentar problemas financeiros. Desde dezembro o pagamento dos fornecedores não foi efetuado, e os 350 funcionários da empresa também estão sem receber o salário que deveria ter sido feito ontem. A folha de pagamento, orçada em cerca de R$ 700 mil, deve ser emitida somente no dia 20 deste mês. De acordo com o superintendente da usina, José Carlos Fernandes de Alcântara, o problema de atraso nos pagamentos é consequência da redução de 34% no valor do açúcar pago pelo mercado internacional, o que fez com que a Usina Campestre deixasse de faturar o equivalente a R$ 30 milhões. “Além disso, tínhamos a empresa BS Factorin que realizava nosso aporte financeiro desde 2010, no entanto, mesmo estando com o pagamento em dia, este aporte deixou de ser feito”, explicou. Os investimentos feitos pela empresa na Campestre nos últimos anos foram grandes, cerca R$ 12 milhões em 2010, no ano seguinte chegou a R$ 9 milhões, em 2012 o aporte foi de R$ 13,7 milhões. “Os valores eram repassados de volta com juros de 3,5% ao mês, sendo estes pagamentos realizados em dia”, comentou. A BS recebeu ainda R$ 16,6 milhões referentes às dívidas antigas. Alcântara revelou que a Campestre havia conseguido R$ 1 milhão em uma venda futura de mercadorias, mas foi preciso que a usina apresentasse garantias. “Desta forma tivemos que recorrer a uma empresa que é nossa acionista, a Rio Doce Agropecuária, que ofertou um canavial que está plantado em uma fazenda da Campestre”, disse. A empresa exigiu que a dívida que a usina possuía com ela fosse paga, desta forma o repasse total feito foi de R$ 850 mil, pois o restante foi abatido na dívida. Outros acordos serão feitos pela Campestre, o que deve assegurar o pagamento dos funcionários no próximo dia 20. Na tentativa de solucionar os problemas, a Usina pretende realizar mais vendas futuras de mercadorias, já que a empresa enfrenta problemas com a obtenção de linhas de créditos em bancos por conta do Plano de Recuperação Judicial. A expectativa é que com o início da safra, que deve ocorrer na primeira quinzena de abril, o fluxo de caixa estabilize, melhorando a situação financeira da usina. (Rafael Machi) 

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