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CIDADE & REGIÃO

19/04/2019

Qualidade da Água: Cetesb continua acompanhando situação do Rio Tietê

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Desde dezembro o aparecimento de algas em excesso e a cor verde da água têm sido analisados pela Cetesb no Tietê em Barbosa

DA REPORTAGEM

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, a Cetesb, continua acompanhando a situação do Rio Tietê no noroeste paulista depois que a coloração da água passou a ser questionada desde o fim do ano passado. É que em muitos pontos a água passou a ter uma tonalidade verde e espessa, resultado de uma superpopulação de algas que vem afetando a qualidade da água em diversas cidades, uma delas é Barbosa, na comarca de Penápolis.
No início de dezembro, a reportagem do DIÁRIO noticiou que diversas pessoas usaram as redes sociais para questionar a razão da água do Tietê estar verde e com a presença de muitas algas. Vídeos foram postados mostrando que, em alguns pontos, a água estava com uma coloração bastante forte e espessa. Na ocasião, técnicos da Cetesb estiveram em diferentes pontos do rio e recolheram amostras da água para análise.
Esta semana foi a vez de Araçatuba sofrer com o problema. A prefeitura daquela cidade instalou placas na prainha municipal orientando a população a não entrar na água do rio Tietê. A medida foi tomada após recomendação da Cetesb.
De acordo com o órgão, as primeiras análises apontaram algas que se proliferam em razão da presença de nutrientes, principalmente o fósforo, e das elevadas temperaturas.
Apesar da melhora da água no município de Barbosa, a Cetesb informou que continua acompanhado as ocorrências sobre alteração na cor da água ao longo do Tietê, além de sua qualidade, com a coleta de amostras para análises. O fenômeno se dá devido a presença de nutrientes, principalmente o fósforo e das elevadas temperaturas que veem ocorrendo desde o início do ano, o que leva à proliferação desses organismos. A Cetesb afirmou, que continuará acompanhando a situação no local.

Estudos
Em fevereiro, o DIÁRIO mostrou também que o Laboratório de Instrumentação de Sistemas Aquáticos (LabISA) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) fez uma análise do local por meio de imagens de satélite e coleta de dados.
Os pesquisadores do LabISa concluíram que esses eventos são mais frequentes e intensos durante o verão, porque tanto o aumento da temperatura quanto a maior disponibilização de nutrientes no reservatório estimulam o processo de eutrofização no sistema aquático, o que favorece o desenvolvimento de algas. A eutrofização é o processo pelo qual a água adquire níveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos.
Na nota, foi especificado que nos reservatórios do Tietê, esse desenvolvimento está associado ao enriquecimento do corpo de água em decorrência da agricultura (cana-de- açúcar, laranja) na bacia de drenagem. Esse fenômeno tem sido investigado desde 2009, quando pesquisadores do LabISA se organizaram para estudar o impacto da expansão do cultivo da cana na qualidade da água em reservatórios.
O LabISA também está desenvolvendo um sistema de classificação e monitoramento de águas interiores (MAPAQUALI), que utiliza dados de qualidade da água obtidos juntamente com imagens orbitais. O projeto MAPAQUALI tem como meta disponibilizar produtos como mapas e séries históricas de parâmetros de qualidade da água em reservatórios, lagos e rios de diversos biomas brasileiros.

(Rafael Machi)

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