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CIDADE & REGIÃO

12/05/2013

Psicóloga diz sentimentos da mãe são absorvidos pelo bebê

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Lia Maura Camillo Bezerra, psicóloga

 

DA REPORTAGEM

Durante a gestação de uma mulher e o processo criação do filho é muito importante a presença do amor e carinho da mãe para o bom desenvolvimento da criança. Muitos estudos são feitos em relação ao assunto apontando que o futuro de uma criança depende da criação recebida, do amor e os cuidados oriundos da mãe. Para Lia Maura Camillo Bezerra o processo de amor e cuidado oferecido ao filho quando ainda pequeno é fundamental para seu bom desenvolvimento. Lia é psicóloga, psicoterapeuta e psicanalítica e trabalha com muitas exemplos sobre o assunto. Ela explica que as emoções sentidas pela mãe quando ainda está no processo de gestação também podem ser sentidos pelo bebê. “Isso passa sim, a criança ainda no ventre já começa a sentir os sentimentos que são passados para ele ainda dentro da barriga, sejam bons ou ruins, e é nesse processo que ele começa a ter sentimentos que podem fundamentar suas reações e atitudes no futuro”, comentou. Lia explicou também que este processo de “transmissão de sentimentos” continua quando após o parto, devendo a mãe, neste momento iniciar um processo intenso de transmissão direta de amor ao seu filho. “Isso também deve ocorrer durante a amamentação. Uma mãe que amamenta com certo rancor e raiva também pode passar este sentimento ao filho, por isso a importância da mãe sempre amamentar em um local longe de agitações e com toda a tranquilidade possível”, disse. A psicóloga esclareceu que o ato de amamentar a criança de forma tranquila, deve ser reforçado com ações simples do dia a dia, como um banho no bebê, a conversa serena entre a mãe e o filho, o ato de colocar a criança para dormir, entre outros. “Isso passa para a criança a sensação de tranquilidade, de cuidado para com ele e amor, o que é fundamental para o bebê crescer se sentindo bem acolhido e amado dentro da família”, esclareceu Lia.

 

Adolescência

Esta é considerada, por muitas mães, uma das etapas mais difíceis na criação de seus filhos. É nesta fase da vida que o filho começa a questionar como também a ser questionado. Segundo a psicóloga Lia, este momento precisa ser muito bem acompanhado pelos pais, pois é através deles que limites devem ser impostos para que a criança que está entrando na fase de adolescente saiba o que pode e o que não pode ser feito. “A orientação, a conversa e o carinho são fundamentais neste momento. A cabeça da criança começa a ter diversos questionamentos e o adolescente começa a achar que pode qualquer coisa, por isso determinados assuntos devem ser tratados com muita paciência e controle dos pais”, ressaltou. “A sociedade também impõe limites, por isso a mãe também deve tratar seu filho com limites, isso permite com que ele saiba lidar com determinadas situações que a vida lhe exige mais tarde”, enfatizou. Lia disse também que esta imposição de limites deve ser dada ainda cedo, permitindo com que a mãe tenha condições de suportar determinadas situações. “Quando isso é feito, quando o filho é pequeno, a mãe cria laços de alguém que sabe exatamente o que quer e a maneira como tal limitação deve ser tratada”, explicou.

 

Reflexo na sociedade

Lia acredita, através disso, que muitos problemas enfrentado pela sociedade em relação à marginalização de jovens e adolescentes se deve justamente a falta de estruturas que aquele jovem teve durante sua infância. “Podemos pegar o exemplo de quando um bebê chora demais por conta da falta de atenção dada por sua mãe. Quando isso acontece a cabeça do bebê e da criança começa  passar por questionamentos do porque ninguém está a ajudando, lhe acudindo, então, a partir daí, ela começa a sentir um determinado vazio dentro de si e que pode refletir mais tarde na falta de estrutura perante a sociedade”, comentou. “A partir daí a mãe e toda a família deve sempre trabalhar em cima dos limites, a imposição do não para determinadas atitudes do filho são fundamentais para que ele tenha seus próprios limites, e que a sociedade também impõe e que ele precisa estar habituado, saber discernir o certo do errado”, ressaltou. Lia esclarece que tudo o que é de mais também pode fazer mal. “É preciso saber dosar estes limites. Quando os filhos chegam em determinada idade é natural que ele queira ‘conhecer o mundo’, ter suas experiências e suas independências. É aí que toda a educação colocada terá seu efeito positivo, pois ele estará apto ao mundo, sabendo seus limites, deveres e direitos, garantindo assim uma boa apresentação diante da sociedade”, finalizou. Lia Bezerra trabalha com crianças da Secretaria Municipal de Educação. Atualmente tem feito um vasto trabalho também na área de orientação educacional para jovens. Ela atende diariamente crianças, adolescentes e adultos em seu escritório localizado à avenida Olsen 571, no centro, em Penápolis. (Rafael Machi)

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