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CIDADE & REGIÃO

24/02/2009

Pronto-Socorro: Atendimento regional provoca acúmulo de pacientes

Detalhes Notícia

Os pacientes que procuraram por atendimento médico ontem à tarde no recém inaugurado Pronto-Socorro de Penápolis tiveram que ter uma dose alta de paciência. Pessoas consultadas pela Reportagem afirmaram que aguardavam - por volta já das 16h00 - por mais de quatro horas para serem atendidos pelos dois médicos que faziam plantão naquele horário. O problema, conforme informou a enfermeira de plantão, Liziane Carvalho, ocorreu pelo fato dos Postinhos de Saúde, devido ao ponto facultativo de ontem, não estarem funcionando. Aliado a este problema, pacientes de toda a Comarca ou de outras cidades da região, também foram encaminhados para a unidade local, o que provocou a sobrecarga nos procedimentos. A suspeita era de que as unidades de toda a região, a exemplo dos Postinhos de Saúde de Penápolis, também não funcionaram ontem, não restando alternativa aos pacientes a não ser procurarem por atendimento médico em Penápolis.
A demora, entretanto, gerou revolta e momentos de tensão entre os parentes dos pacientes. “Estou desde às 12h00 esperando que os médicos atendam a meu parente, mas até agora não consegui meu objetivo”, afirmou Sebastião Ferreira.
Outra acompanhante, Maria de Almeida Boucinha, que estava com um familiar para ser internado, também reclamava. “Muitas pessoas estão a várias horas aguardando para serem atendidos e o pior é que, caso surja uma emergência, o atendimento será direcionado e a espera aumentará”, protestou.
Outra pessoa nada contente com a demora, Maria Celeste Machado Pereira, que aguardava pelo resultado de um exame de uma criança de oito meses, disse acreditar que o problema deverá persistir até hoje, devido ao feriado que manterá os postinhos fechados. A falta de um médico pediatra até aquele momento causava também revolta dos usuários.

Demanda
De acordo com a enfermeira de plantão, Liziane Carvalho, o atendimento estava sendo feito por dois médicos e a equipe de enfermagem. Já durante a noite, conforme a escala pré-estabelecida, o número de médicos saltaria para três. “Estamos atendendo a todas as urgências e emergências, que são prioridades. Já as pessoas que procuram o Pronto-Socorro para atendimento ambulatorial, obviamente terão que aguardar”, justificou a enfermeira. Segundo Liziane, como todos os postos de saúde estavam fechados ontem, quem precisou ser atendido não teve outra opção a não ser procurar pela unidade. “A região inteira está mandando seus pacientes para cá”, reclamou. Com isto, a média de 200 a 300 pacientes por dia, foi extrapolada. Com a demora, as pessoas, julgando estarem diante de um caso grave, forçavam os funcionários para ser atendido com maior rapidez, o que tornava o clima tenso. “Muitos não entendem que os médicos, quando se deparam com casos de urgência, precisam interromper o atendimento para se dedicarem exclusivamente aos pacientes mais necessitados”, observou a enfermeira. Como em alguns casos o procedimento emergencial leva mais de uma hora, o período de espera acaba se alongando ainda mais.
Segundo Liziane, apesar de durante o período de Carnaval a procura por atendimento aumentar, os casos até aquele momento eram os considerados como corriqueiros do dia-a-dia. Os casos de embriaguez, comuns nesta época, até ontem foram poucos. “O problema verificado nesta tarde (ontem) está intimamente ligado com as unidades da região, que mandam seus pacientes para receberem atendimento em Penápolis. Com isso temos que dar retaguarda aos moradores da cidade e também aos de fora, sobrecarregando o Pronto-Socorro de Penápolis e aumentando a ansiedade de quem está à espera de passar pela consulta médica”, finalizou a enfermeira. (SRF)

Foto: Demora por atendimento médico ontem chegou a quatro horas ontem no Pronto-Socorro

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