Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

29/09/2011

Projeto prevê aproveitamento total do lixo em Penápolis

Um sistema que dá destinação total ao lixo urbano, sem necessidade de aterro sanitário, poderá ser implantado em Penápolis em um futuro breve. “Já estamos nos primeiros passos para trazer para nossa cidade essa revolução na destinação e reaproveitamento dos resíduos sólidos, que já ocorre em cidades da Europa e do Japão”, comemorou o Prefeito João Luís dos Santos.
A proposta de estudo preliminar foi apresentada pelo vereador Rodolfo Valadão Ambrósio e pelo advogado Márcio Reis, ambos do PV, para o Prefeito João Luís, ao Diretor do Daep, Lourival Rodrigues dos Santos e ao Secretário de Obras, Francisco Gomes Garcia.
Quando era chefe de gabinete do Deputado Ricardo Castilho, o advogado Márcio Reis teve contato com consultores ambientalistas e de desenvolvimento sustentável europeus, que agora encaminharam proposta de estudo ao vereador Dr. Rodolfo, visando a implantação de uma usina de gaseificação por plasma no município de Penápolis.
Para o vereador Rodolfo, que assistiu apresentação do projeto em São Paulo, a implantação dessa usina em Penápolis é totalmente viável, a custo muito baixo, além de trazer muitos benefícios ao meio ambiente. “O tratamento do lixo através da gaseificação é único porque não só recicla o lixo gerando eletricidade como também faz subprodutos que são valiosos”, destacou.
Segundo o diretor presidente do Daep, Lourival Rodrigues dos Santos, Penápolis tem hoje um sistema de sustentabilidade, que já garante proteção ambiental e destinação correta dos resíduos. “No entanto, esse processo de gaseificação por plasma, certamente possibilitará avanços consideráveis, inclusive com a desativação quase total do aterro sanitário”, disse.
Os subprodutos do sistema são os gases, a energia e as escórias. A energia gerada e os gases seriam comercializados e as escórias, tipo de material inerte, poderá ser utilizados como cascalhos nas estradas rurais ou na confecção de calçadas na área urbana da cidade.
A Prefeitura e o Daep (Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis) realizarão consultas junto aos órgãos oficiais do Governo do Estado e do Governo Federal, bem como empresas e entidades interessadas na implantação desse sistema em Penápolis.

Secom – PMP

 

Saiba como funciona o sistema

Lembra da cena em “De volta para o futuro” onde Doutor Brown joga lixo no tanque do seu carro, alimentando sua máquina do tempo? Embora a fusão doméstica esteja ainda no reino da ficção científica, provavelmente, estamos mais perto do que você imagina rumo à geração de eletricidade para nossas casas através da utilização de lixo, e o conversor de resíduo com plasma fará o trabalho.
Em seu nível mais básico, um conversor de resíduo com plasma é um maçarico de plasma aplicado no lixo. Um maçarico de plasma usa gás e eletrodos poderosos para criar plasma, chamado por alguns de quarto estado da matéria. O plasma é um gás ionizado. Em outras palavras, é um gás com elétrons livres que carrega e gera um campo magnético. Na Terra, podemos ver demonstrações naturais de campos de plasma nos relâmpagos. A temperatura gerada pelo maçarico de plasma pode chegar a níveis superiores a superfície do Sol (mais de 6.000 graus Celsius).
Nesta temperatura, o lixo não tem a mínima chance. As moléculas se quebram em um processo chamado de dissociação molecular. Quando as moléculas são expostas a uma energia intensa (como o calor gerado pelo maçarico de plasma), as ligações covalentes que as unem são excitadas e se quebram. O que resta são os componentes elementares das moléculas. Com o cianeto, por exemplo, você produz átomos de carbono e nitrogênio.
Os conversores de resíduo com plasma podem tratar quase todo tipo de refugo, incluindo alguns materiais tradicionalmente difíceis. Ele pode tratar lixo hospitalar ou químico e não deixar sobrar nada além de gases e escória. Dado que ele quebra esses materiais perigosos em seus elementos básicos, estes podem ser descartados com segurança. O único lixo que o conversor de plasma não pode quebrar é o material radioativo pesado, como por exemplo as pastilhas usadas em um reator nuclear.

(Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br )

Secom – PMP 

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade