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CIDADE & REGIÃO

29/03/2007

Proibição: Suspenso projeto de homeopáticos no combate à dengue

A Secretaria Municipal de Saúde interrompeu a preparação de um projeto que tinha como finalidade a distribuição gratuita de doses homeopáticas que, segundo alguns pesquisadores, poderiam atenuar os sintomas da dengue.

A decisão foi tomada ontem após a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo ter barrado a distribuição de compostos homeopáticos nos postos de saúde de São José do Rio Preto, onde mais de 19 mil pessoas teriam tomado o produto por conta da epidemia na cidade. Entre as argumentações para a proibição estaria o fato do medicamento ser aplicado sem receita médica, além de configurar fabricação em grande escala, o que é proibido na homeopatia.

 

Fórmula

Em Penápolis, o produto que seria distribuído foi desenvolvido pelo Centro Médico Homeopático “David Castro”, de São Paulo, e sua aplicação na cidade foi sugerida pelo médico homeopata Marcos Roberto Camillo. Trata-se da fórmula China 30 CH, cuja recomendação é de duas gotas via oral, válida para 90 dias. Segundo Rodrigo Fabiano, funcionário da Farma Viva, farmácia de manipulação de propriedade de Camillo, o medicamento é aplicado somente nas pessoas que não estão com a doença. “Os casos de pessoas com dengue devem ser encaminhados a médicos homeopatas, já que será necessário verificar os sintomas e o tipo da doença”, esclareceu Rodrigo. Já o medicamento distribuído em Rio Preto trata-se de um complexo que reúne quatro medicamentos.

A enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde, Veronice Vidal Afonso, explicou que, mesmo sendo uma fórmula diferente da que está proibida naquela cidade, o processo de implantação em Penápolis foi interrompido. “Diante desta questão da proibição, a secretaria paralizou também as decisões quanto à utilização dos homeopáticos no tratamento da população”, revelou ela.

O projeto estava ainda em fase de discussão, inclusive com evento marcado para o próximo fim de semana, quando médicos homeopáticos viriam até a cidade falar sobre o composto. Sobre este encontro, Veronice não descartou a possibilidade de cancelamento. “Estão sendo feitos contatos com os participantes e ainda não está confirmada a realização deste evento”, contou. Sobre a necessidade deste tipo de projeto passar pela aprovação da Vigilância antes de sua implantação, a enfermeira disse desconhecer o procedimento, mas afirmou que estes seriam providenciados pelos próprios pesquisadores que trariam a novidade para a cidade. (AR)

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