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CIDADE & REGIÃO

05/02/2014

Professores poderão entrar em greve no 1º semestre

DA REPORTAGEM

 

Visando garantir os direitos dos professores em todo o Estado de São Paulo também em 2014, a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) emitiu nota ontem comunicando sobre as reivindicações que devem ser feitas à Secretaria de Estado da Educação. A maioria delas faz parte da pauta elaborada para o ano de 2013, quando professores entraram em greve entre os meses de março e abril. De acordo com o Sindicato, no dia 18 deste mês, um debate a ser realizado em São Paulo definirá as diretrizes do Sindicato. Na oportunidade, o encontro poderá deflagrar uma greve por tempo indeterminado no primeiro semestre, tendo como eixos principais a jornada do piso, reajuste e aumento real de salários, fim da contratação precária dos professores da categoria "O" e carreira que atenda os interesses dos profissionais da educação. Paralelamente, a Apeoesp de Penápolis promoverá um encontro com representantes de escolas abrangidas por sua subsede, a fim de repassar todo o trabalho previsto para este ano, fazendo com que estes representantes fiquem a par da situação exposta pelo Sindicato. Para a diretora da subsede da Apeoesp, Tereza Cristina Moreira da Silva, a discussão da jornada do piso para os professores será algo muito importante e que poderá causar um impacto bastante positivo para a educação. "Isso porque um professor ele não trabalha apenas em sala de aula. Todo professor baseia seu trabalho em três diretrizes que vão além, sendo que ele precisa de formação, preparar suas aulas com antecedência e avaliar sua forma de trabalho, garantindo qualidade na educação. Isso acaba causando um grande desgaste no professor, por isso o profissional precisa estar sempre bem motivado, garantindo esta qualidade na educação do Estado", afirmou.

 

Categoria "O"

Outro assunto discutido pelo Sindicato é em relação ao professor de categoria "O". Segundo nota, uma liminar na Justiça impediu que o Governo do Estado realizasse o afastamento de 52 mil professores desta categoria pelo período de 200 dias. Segundo a Apeoesp, o afastamento deles significaria a demissão dos mesmos, pois só poderiam voltar à rede no segundo semestre, e depender da existência de aulas. A liminar determinou que este afastamento fosse de apenas 40 dias. Entretanto, a liminar vai além. Ela questiona todo tipo de afastamento para o professor da categoria "O". Outra ação da APEOESP, que também está tramitando, questiona o próprio sistema de contratação deste segmento da categoria, que pede dignidade e condições de trabalho e de salário para todos os professores. Baseados no princípio da isonomia e demais garantias da Constituição Federal, o Sindicato pede ainda o fim da contratação precária dos profissionais da categoria "O". "O professor desta categoria não possui nenhum direito, por conta disso, muitos estão se afastando e deixando de lado as escolas, já que, infelizmente, não possui nenhum incentivo para continuarem na sala de aula", ressaltou Tereza. Ainda segundo a diretora, no último concurso feito para a categoria, um terço das vagas existentes não foi preenchido. A subsede da Apeoespe de Penápolis é responsável, além da cidade sede, por Alto Alegre, Luiziânia, Braúna, Clementina, Santópolis do Aguapeí, Barbosa e Avanhandava. Hoje são mais de 900 professores ativos e aposentados que são associados ao Sindicato. (Rafael Machi)

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