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CIDADE & REGIÃO

23/02/2022

Professor se apresenta à polícia após atropelar morador de Avanhandava

Imagem/Arquivo Pessoal
Detalhes Notícia
Luiz Melo era morador de Avanhandava; acabou não resistindo aos ferimentos

DA REPORTAGEM

Um professor de Cosmorama se apresentou à polícia como sendo o autor do atropelamento que matou o trabalhador rural Luiz Henrique da Silva Melo, 36 anos, morador na cidade de Avanhandava e que havia sido atingido por um veículo na madrugada de domingo (20) na rodovia Euclides da Cunha (SP-320), no município de Votuporanga.
Ao se apresentar, ele afirmou que só ficou sabendo do que havia ocorrido através das redes sociais. Mesmo assim, ele ainda se recusou a fornecer sangue para a retirada para exame de dosagem alcoólica. 
Segundo a Polícia Militar Rodoviária, o corpo de Melo foi encontrado por volta das 4h00, no quilômetro 508 da pista de Votuporanga para São José do Rio Preto. Ele estava caído no acostamento e sobre o cadáver havia o retrovisor de um veículo.
A área foi preservada, equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) confirmou o óbito e a vítima foi identificada por uma carteira de habilitação que trazia no bolso.

Professor
De acordo com o que foi divulgado pela polícia, um professor de 36 anos se apresentou na tarde de domingo como sendo o autor do atropelamento. Ele, que estava acompanhado de um advogado, contou que por volta das 17h00 de sábado saiu de casa com um GM Onix e foi para Votuporanga, onde permaneceu até por volta das 23h30.
Ele contou também que, quando retornava para sua cidade através da rodovia, percebeu um vulto na lateral do carro e logo após o impacto. O professor revelou que olhou pelo retrovisor, mas não viu nada, percebendo que o vidro lateral direito dianteiro estava quebrado, o que o levou a deduzir que tivesse batido em um animal.
Apesar do dano, ele decidiu prosseguir dirigindo até a cidade de Cosmorama. O professor informou que foi direto para a casa dele e dormiu até a manhã seguinte. Porém, ao acordar, viu no Instagram uma postagem sobre um acidente com vítima fatal próximo a Simonsen.
Nesse momento ele imaginou que teria batido em uma pessoa durante a madrugada, por isso procurou o advogado e decidiu procurar a polícia para informar sobre o ocorrido e se colocar à disposição da Justiça para esclarecimentos.
O professor afirmou que não havia ingerido bebida alcoólica, mas recusou fornecer sangue para posterior exame de dosagem alcoólica. Ele se ofereceu para ser submetido ao exame clínico de embriaguez.
Ainda de acordo com ele, o carro que dirigia no momento do atropelamento estava na garagem da casa dele, em Cosmorama, à disposição para exame pericial.
O corpo de Melo foi enterrado em Avanhandava na manhã de segunda-feira.

(Rafael Machi) 

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