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CIDADE & REGIÃO
01/07/2007
Prestígio: Haras de Penápolis é convidado para apresentação no Pan
O Haras Tropel, de Penápolis, pertencente a José Silvestre Viana Egreja, está entre os quatro únicos do Brasil que foram convidados para se apresentar no 6º Campeonato Pan-Americano de Enduro Eqüestre. O evento, a ser realizado de
A demonstração de seu trabalho está marcada para as 14h00 do dia 18, quando acontece a abertura do Campeonato, e contará com quatro potros puro sangue árabe e quatro cavalos, sendo três de linhagem polonesa e um de linhagem árabe. Na ocasião, estarão reunidos representantes de aproximadamente 40 países.
“Ficou muito honrado em receber este convite porque tenho muito amor com o que eu faço e felizmente este trabalho é reconhecido”, comemorou o treinador. “Para nós é motivo de muita alegria e satisfação, primeiramente por proporcionar melhoras na genética destes animais”, acrescentou.
Preparação
Alexandre contará com o apoio de dois ajudantes para o transporte e preparação dos animais. Ele explicou que, nas semanas que antecedem eventos como este, os cuidados são especiais. “O trato do animal é diferenciado desde a alimentação, baseada em suplementos vitamínicos, leguminosas e alfafa”, exemplificou. Alguns medicamentos que promovem melhoras no casco, pêlo e crina também são incluídos na preparação. “A idéia é mostrar não só a saúde do animal, mas também a beleza”, disse.
Os cavalos criados pelo penapolense são comprados por competidores de vários estados e despertam interesses pela qualidade da raça. Alexandre participa de até dois leilões por ano, mas, os chamados garanhões, que são escolhidos e especialmente tratados para serem os reprodutores, não são colocados à venda. “A idéia é expor duas gerações para mostrar a qualidade de ambas e comercializar o filhote”, explicou Alexandre.
Nas competições deste Pan, estarão inscritos dois cavalos que já ficaram sob seus cuidados. O presidente da Federação Paulista de Enduro, Coronel Sílvio Arroyo, também já adquiriu um animal criado pelo penapolense. Além disso, um dos filhotes de um dos garanhões do haras foi vendido para o baterista dos Holling Stones. “A esposa do músico se encantou com a beleza do cavalo durante o campeonato nacional, no ano passado”, contou o treinador. Para ele, a satisfação em treinar o animal para a venda é que o nome do criador é divulgado em todas as atividades para a qual o animal é inscrito. “Em competições e exibições é citado o nome não só do expositor atual, mas do criador, então nosso trabalho é reconhecido em todo lugar”, comemorou.
Resistência
A linhagem árabe é a mais visada para as competições devido à resistência do animal, uma vez que suas gerações passadas, criadas no deserto, podiam suportar violentas mudanças de temperatura. “Como o enduro baseia-se no teste de resistência, o puro sangue árabe é o mais procurado”, disse o treinador, que falou ainda sobre a importância de um contato por longo prazo com o animal, para que seja atingido o treinado correto. “Além do condicionamento físico, a parte de doma deve receber muitos cuidados”, enfatizou. Voltado aos trabalhos com a modalidade de rédea, o treinador passa cerca de seis meses acostumando o animal a seus comandos. “Depois o cavalo fica pronto para receber instruções para qualquer tipo de modalidade, seja tambor, laço, baliza, salto ou enduro”, citou.
Evento visa incentivo à competição de enduros
Uma competição de enduro deve acontecer em Penápolis no dia 18 de agosto. O evento, com início marcado para as 08h00, no Haras Tropel, será aberto à população e tem por objetivo atrair não só os criadores em geral como os apreciadores de cavalos. “Queremos realizar algo que incentive o gosto por estes animais. Será para todos os apaixonados por cavalos, independente da raça”, comentou o treinador. Ainda segundo ele, deve participar uma média de 30 animais vindos de outras cidades. As cavalgadas serão de curtas distâncias para que o maior número de pessoas possa participar. Na ocasião, serão explicadas todas as regras, assim como as condições adequadas de preparação dos animais para provas de enduro. “Não se pode tirar o cavalo do pasto e sair galopando, é preciso formar o condicionamento”, alertou Alexandre. Ele aposta na presença de um público de todas as idades. “Nos eventos que participamos observamos que sempre há várias gerações presentes, de crianças a idosos”, contou, “O contato com o cavalo é uma terapia, é diversão, é disciplina, é só benefício e serve para qualquer pessoa”, finalizou ele. (AR)
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