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CIDADE & REGIÃO

27/07/2017

Presidência do Solidariedade: Bertolini afirma que decisão imposta não foi coletiva

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Rubens Bertolini afirmou que as direções estadual e nacional do partido ficaram surpresas com sua retirada da presidência municipal

DA REPORTAGEM

O presidente da Câmara Municipal de Penápolis e ex-presidente municipal do partido Solidariedade, Rubens Bertolini, afirmou à reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS nesta quarta-feira (26) que a decisão de tirá-lo da presidência do partido não foi tomada através de uma coletividade, mas que teria sido algo tratado somente entre o atual presidente do partido em Penápolis Cristiano Alves, e o presidente estadual do Solidariedade, David Martins. 
A afirmação foi baseada na informação divulgada pelo DIÁRIO ontem em que Alves dizia que Bertolini havia sido destituído do cargo depois de uma série de reclamações de membros do partido em que estaria ocorrendo falta de diálogo. Rubinho informou que a notícia publicada chegou ao conhecimento do secretário estadual do partido, Alexandre Pereira, e do presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, que ficaram surpresos com a decisão tomada pelo presidente estadual do partido. “Conversei com estas duas lideranças e elas se mostraram bastante surpresas com o que havia ocorrido e afirmaram que isto será analisado por eles”, disse.
A notícia de que Bertolini não era mais o presidente do partido em Penápolis e que a diretoria havia sido totalmente reformulada por Alves, foi uma surpresa para o próprio presidente da Câmara Municipal, que se tornou uma liderança do partido ao ser o vereador da legenda mais votado na eleição de 2016, assumir o cargo máximo no Legislativo e ainda se tornar o prefeito interino de Penápolis entre janeiro e maio por conta de problemas políticos que a cidade vinha tendo junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP). “Tanto que quando fui informado da decisão, procurei o Cartório Eleitoral de Penápolis, que me confirmou o fato. Entretanto, a presidência de Cristiano, segundo o pedido feito pelo próprio partido em São Paulo, é estabelecida de forma provisória pelo período de quatro meses, enquanto eu tinha a presidência por tempo indeterminado”, destacou.
Bertolini confirmou que se reuniu, enquanto prefeito interino, com Martins e que a pauta do encontro havia sido atritos que estavam havendo dentro do partido, mas que em nenhum momento ele havia sido comunicado da decisão antes de ser oficializada. 

Oposição
Para Bertolini, a decisão de sua retirada da presidência do partido na cidade se deu através de uma ação entre Alves e Martins, que são amigos. “O Cristiano se tornou uma oposição a mim enquanto prefeito. O fato é que ele não aceitou eu assumir como presidente da Câmara e prefeito interino. Ele preferia apoiar o PSDB que seu próprio partido. Desta forma, passou a se achar no direito de atuar como presidente do partido, fazendo reuniões e encontros quando ele era apenas um membro filiado ao Solidariedade, passando por cima de outras pessoas”, afirmou. 
Rubens Bertolini afirmou também que não existiu, do partido Solidariedade, em qualquer momento, pressão para que ele, enquanto vereador atuasse junto à base governista e que este desejo é apenas de Alves. “Saíram boatos de que o Cristiano havia conversado comigo e me obrigado a trabalhar junto à base, caso contrário eu seria expulso do partido, mas esta conversa nunca existiu. Como afirmou na matéria publicada, uma reunião deve acontecer nos próximos dias para que possamos conversar, mas ressalto que o Solidariedade sempre me deu total liberdade para trabalhar da forma que eu julgar ser a melhor para a cidade, jamais impondo eu ser base ou oposição, independente da situação, entretanto, este é um desejo do Cristiano, que não cabe somente a ele decidir. Só saio do Solidariedade quando o partido, como um todo, impor minha forma de trabalho e eu passe a descordar desta forma”, ressaltou. 
Bertolini foi um dos fundadores do Solidariedade em Penápolis, que hoje possui cerca de 55 filiados.

(Rafael Machi)

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