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CIDADE & REGIÃO

03/10/2008

Prejuízo: Ventos de 55 Km/h causam medo e prejuízos na cidade

Detalhes Notícia

Uma forte chuva, que teve início por volta das 20h45 de quarta-feira, acompanhada por uma forte rajada de vento, que teve em média 55 Km/h, trouxe medo à população e prejuízo para vários munícipes. Os setores mais atingidos foram os bairros Vila Tóquio, Jardim Brasília e imediações, porém vários outros setores da cidade também foram afetados. Nos locais mais críticos os bombeiros registraram destelhamentos de residências e quedas de árvores, o que provocou inúmeros chamados por socorro. Alguns outdoor e placas publicitárias de empresas foram destruídos. No entanto, o estrago maior ocorreu em vários box do Projeto Incubadora “Nemer José Ayub”, empreendimento que fica próximo aos citados bairros. Parte do telhado deste projeto, feito em material metálico, não suportou a força do vento e ruiu, atingindo cerca de sete galpões. Porém apenas três estavam ocupados com empresas. Ao menos dois comerciantes terão que contabilizar prejuízo. A empresária Claudete Terra Lemos, da empresa CRM Terceirização de Calçados, foi uma das prejudicadas. Ontem pela manhã funcionários tratavam de tentar salvar o que fosse possível. Mas o trabalho neste sentido teve início ainda naquela noite. Tão logo ocorreu a rajada de vento e os responsáveis foram comunicados, com o auxílio da Defesa Civil, encerados passaram a cobrir maquinários e materiais. Mesmo assim equipamentos e produtos foram atingidos e danificados. Os encerados foram cedidos pela Defesa Civil.
Já quem teve prejuízo maior foi Cláudio César da Silva, proprietário da empresa Berra Boi, fabricante de botas e botinas. O empresário ocupa dois espaços do setor atingido. “Até o momento ainda não pude contabilizar o prejuízo”, enfatizou o empreendedor. Sua empresa conta com seguro, porém a cobertura não cobre prejuízos causados por vendavais. Os bombeiros receberam inúmeros chamados, mas, apesar do susto e dos prejuízos, nenhuma ocorrência com maior gravidade foi registrada. Ontem o responsável pelo Projeto Incubadora, Lauriano Luis Ferreira, destacou que os prejuízos ainda estavam sendo calculados. As empresas, entretanto, não terão que arcar com a reforma da cobertura, que ficará a cargo da Prefeitura. O responsável estava pesquisando preços com as serralherias da cidade para a realização dos reparos. Já as perdas com os materiais e equipamentos, além dos dias sem produção, segundo Lauriano, ficarão sob responsabilidade dos empresários. “Nossa atuação será no sentido de providenciar os reparos ainda esta semana, o que evitaria que as empresas afetadas precisassem ser removidas para outro local. Mas, se isso não for possível, a solução será arrumar um outro lugar e retardar entrada de empresas que aguardam por vaga”, afirmou Lauriano. Alertado por vizinhos do Projeto, Lauriano afirmou que chegou cerca de dez minutos após o telhado ter desabado. Como a energia elétrica teve uma interrupção no fornecimento em boa parte da cidade, o trabalho para tentar salvar as mercadorias e equipamentos precisou ser feito no escuro.

Família tem casa destelhada
Uma das famílias que sentiu de perto a fúria dos ventos foi a de Marcelo dos Santos, residente na Rua Oito, no Bairro Pereirinha. O telhado, em cimento amianto foi arrancado. Sem poder trabalhar em razão de problemas de saúde, o morador, casado e pai de quatro filhos, está buscando ajuda para reconstruir o que foi danificado. Além do telhado, móveis também ficaram prejudicados.

Foto: Residência de Marcelo foi uma das atingida pelos ventos

Pluviômetro registra 4.5mm por metro quadrado

Segundo um dos responsáveis pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis, Fabrício Damazo, o “Bissa”, os aparelhos pluviômetros registraram um total de 4.5mm de chuva por metro quadrado desde o início das chuvas, por volta das 20h45 até o seu final, ontem pela manhã. “Foi uma boa média para esta época do ano”, destacou Bissa, funcionário que acumula uma longa experiência no setor. O Departamento não sofreu prejuízos com as chuvas e ventos. Segundo ele, apesar de em média os ventos terem atingido a marca dos 55 Km/h, durante as rajadas podem ter alcançado velocidades ainda maior. (SRF)

Foto: Toldo de restaurante ruiu durante os fortes ventos

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