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CIDADE & REGIÃO

24/03/2012

PRAZO: Consumidores são alertados sobre o fim das sacolas plásticas

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Sacolinhas deixarão de ser distribuídas entre os dias 03 e 04 de abril

DA REPORTAGEM

Os supermercados de Penápolis estão reforçando os avisos aos clientes sobre a paralisação da distribuição de sacolinhas plásticas, no próximo dia 03 ou 04 de abril. Após esta data os consumidores deverão levar suas sacolas retornáveis ou optar pela compra das biodegradáveis. As opções de sacolas retornáveis que estão sendo comercializadas é muito ampla. Segundo o gerente do supermercado Luzitana, Julian Munhoz Reina, a preocupação em alertar a mudança é constante. “Estamos orientando os clientes através de conversas, cartazes e avisos distribuídos nos caixas”, explicou. Ele informou existir algumas polêmicas sobre o assunto por parte de alguns clientes, mas garante que a maioria deles já aceitou a ideia e apóia a iniciativa. “No início toda mudança gera certo desconforto, mas esta iniciativa objetiva preservar o meio ambiente, e muitas pessoas já se conscientizaram da importância deste projeto e aceitou de forma bastante compreensiva”, ressaltou. Segundo Julian, a adesão ao projeto “Vamos Tirar o Planeta do Sufoco” na cidade, surgiu de uma iniciativa do Ministério Público em parceria com o PROCON (Agencia de Proteção e Defesa do Consumidor). “Através deste acordo, a maioria dos supermercadistas de Penápolis aderiu à ideia e a partir do início de abril as sacolas utilizadas pelos clientes serão as retornáveis ou as biodegradáveis”, informou.

Nova opção
Os supermercados estão oferecendo várias opções para que os clientes tenham mais conforto na hora de levar a mercadoria pra casa. Entre elas está a compra da sacolinha biodegradável. Segundo pesquisa realizada pela reportagem do DIÁRIO o preço médio da mais simples é R$ 0,30 e podem ser encontradas nos próprios supermercados e em lojas especializadas. As mais reforçadas custam em média R$ 0,59. Paras os consumidores que preferem uma sacola mais forte e resistente, e não abrem mão de estilo e beleza, a opção são as sacolas retornáveis. No supermercado Luzitana, por exemplo, uma sacola retornável estilizada sai por R$ 3,19.  Para o consumidor que não deseja fazer uso de sacolas, existem as caixas desmontáveis, que além de prática e reforçada, servem como uma boa opção para guardar as compras, mas o preço médio do produto está em torno de R$ 40. 

Dúvidas
Devido a discussão nos últimos meses sobre a distribuição de sacolas plásticas nos supermercados, muitos consumidores questionaram os sacos plásticos em açougues e feirinhas dentro dos próprios estabelecimentos de compras. Segundo o PROCON, os produtos precisam ser vendidos dentro de embalagens, garantindo a qualidade e integridade. O comércio de carnes e produtos da feirinha deve ser feito em sacos e sacolas, que é considerada como a embalagem, respeitando a legislação. “As frutas, verduras, legumes e carnes devem ser vendidas em sacos e sacolinhas, que é a primeira embalagem, o que não acontece com os demais produtos, que já possuem as originais”, explicou o gerente do Luzitana. Com relação ao repasse dos supermercados do preço das sacolas aos produtos comercializados, Julian acredita que a tendência é de que o valor dos produtos vendidos diminua gradativamente. “Isto é previsto para um longo prazo, já que o supermercadista precisa sentir a redução nos gastos operacionais do estabelecimento para que esta redução seja repassada para o cliente”, comentou. Mesmo com a grande divulgação que vem sendo realizada nos supermercados da cidade alertando os consumidores, alguns ainda se mostram insatisfeitos, é o caso de Aparecida Pereira, que diz não ser contra qualquer tipo de projeto que beneficie a natureza, mas questiona se a paralisação da distribuição de sacolinhas realmente é necessária. “Existem tantos exemplos de grandes empresas que poluem rios e o meio ambiente e o governo apenas aplica algumas multas que para os empresários são insignificantes, mas atitude nenhum governo toma; agora por que querem tirar algo que facilita a compra da dona de casa, que muitas vezes sabe preservar a natura de forma melhor do que o grande empresário?”, questionou. (Rafael Machi)

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