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CIDADE & REGIÃO

04/03/2015

Possíveis criadouros de dengue geram reclamação

Imagem/José Roberto Lanzoni
Detalhes Notícia
Não é difícil flagrar pneus a céu aberto em borracharias de Penápolis

DA REPORTAGEM

Por conta dos problemas que Penápolis tem enfrentando nas últimas semanas devido ao número de casos de dengue, inclusive com cinco mortes confirmadas em decorrência da doença, é grande a preocupação dos munícipes em relação a possíveis pontos que contribuam com a proliferação do mosquito da dengue através do acúmulo de objetos que possam juntar água e assim se tornar um criadouro do mosquito transmissor da doença. As reclamações contra terrenos, residências e outros locais que possam acumular sujeira aumentou neste período, pois muitas pessoas, além de cuidar do seu quintal, também acabam se preocupando com demais locais. Entre os que têm chamado a atenção da população, está uma empresa de recicláveis localizada às margens da rodovia Arnaldo Covolan, no bairro São Joaquim, que possui grande quantidade de material que fica em céu aberto, e se acumula causando preocupação as pessoas, pois o material poderia servir como recipientes de água. Em contato com a encarregada de serviço da Vigilância Epidemiológica de Penápolis, Lucimari Domingues Oliveira, ela revelou para a reportagem que em relação a esta empresa de reciclagem, assim como em outras espalhadas pela cidade, a população não precisa se preocupar, pois se tratam de locais chamados de “pontos estratégicos”, cujas empresas possuem cadastro junto à Vigilância e um forte trabalho de prevenção é feito nestes locais. “Estes pontos recebem atenção especial da Vigilância e um funcionário capacitado visita estas empresas a cada 15 dias para fiscalização e orientação das mesmas, por isso, apesar de conterem material a céu aberto, tudo é controlado de forma bastante rígida, o que diminui de forma significativa os riscos de se tornarem criadouros de dengue”, explicou. 
Segundo a encarregada, a rotatividade do material reciclável nestas empresas é muito grande, o que facilita na prevenção da transmissão da doença. “A Vigilância Epidemiológica de Penápolis possui uma série de informações repassadas por estas empresas que nos ajuda no controle destes materiais. A rotatividade é grande o que garante que o material não fique exposto de forma significativa para a proliferação destes mosquitos. O que é reforçado ainda mais com a fiscalização constante em cada ponto estratégico, visando à saúde destes pontos e a segurança de todos que vivem ao redor”, ressaltou. 

Pneus
Outra preocupação das pessoas tem sido em relação às borracharias que acabam deixando pneus expostos ao tempo neste período de chuvas. Não é difícil circular pela cidade sem ver uma borracharia onde existam pneus expostos. Um destas fica também às margens da rodovia Arnaldo Covolan, próximo ao Centro de Lazer do Trabalhador. No local existem pneus que estão expostos ao tempo, o local possui grande fluxo de caminhões para reparos e trocas de pneus, o que faz com que o pátio da empresa esteja sempre com produtos amontoados. Da mesma forma, a encarregada de serviço da Vigilância de Penápolis, Lucimari Oliveira, também explicou que todos os pontos onde há acúmulo de pneus também são vistoriados com frequência pelo órgão, o que garante que não se tornem potenciais criadouros de dengue. Além disso, o Departamento de água e Esgoto de Penápolis, o Daep, possui uma parceria com a Reciclanip – programa de coleta de pneus criado pelos fabricantes de pneus novos Bridgestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, além de contar com a participação da Continental e Dunlop.
De acordo com a presidente do Daep, Silvia Shinkai, toda empresa que possui acúmulo de pneus tem, por Lei Federal, a responsabilidade de recolher e devolvê-los ao fabricante ou empresa que dê destino correto ao material usado. Visando ajudar no cumprimento desta Lei e beneficiar a cidade com a retirada de pneus usados, o Daep firmou a parceria com o programa que vem a Penápolis a cada 15 dias para a coleta de todo este material. “O Daep, por sua vez, tem a função de recolher estes pneus nas empresas e levá-los ao Ecoponto específico para este tipo de material, onde a Reciclanip faz a coleta gratuita quinzenal e o leva para a destinação correta”, afirmou. No entanto, a coleta realizada pelo Daep possui um custo mensal e com valor apenas pela coleta. A empresa que não possui parceria de coleta do material com o Daep tem a opção de levá-lo ao Ecoponto. “O mais importante é a empresa dar a destinação correta aos pneus. Quem não o faz corre o risco de receber multas através da fiscalização da Vigilância Epidemiológica”, finalizou.

(Rafael Machi)

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