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CIDADE & REGIÃO

03/08/2007

Ponte: Conseg leva reclamações da população à PM

Detalhes Notícia

Integrantes do Conseg (Conselho Municipal de Segurança) se reuniram na manhã de ontem com o comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar de Penápolis, Paulo Augusto Motooka, para apresentar algumas reclamações que o Conselho recebe da população.

A reunião contou com a presença do presidente do órgão, João dos Santos, o “Jaó”, do secretário Ênio César Almeida, e do delegado Mauro Gabriel. Entre os problemas apresentados está a necessidade de estacionamento com mais vagas específicas para motocicletas, pedido feito por comerciantes da cidade. Porém, quanto a este assunto o comandante explicou que a medida não cabe à PM, a quem compete apenas sugestões a serem concretizadas pela administração municipal.

Fiscalizações em alguns pontos específicos da cidade também foram solicitações do Conseg na reunião. O grupo pediu intensificação no trecho da avenida Leandro Ratisbona de Medeiros onde estão localizados estabelecimentos como bares e lanchonetes que atraem grande concentração de jovens, principalmente nos finais de semana. “Há muitos casos de pessoas empinando motos naquela avenida e a população tem reclamado bastante”, comentou Jaó. Outro local apontado pelo Conselho é a área próxima à EE Yone Dias de Aguiar, na Vila Fátima, onde jovens estariam colocando em risco a segurança das pessoas ao circular em alta velocidade e empinando motocicletas, principalmente nos horários de término das aulas. A falta de disciplina no trânsito, principalmente quanto aos motociclistas, também foi tema na reunião. Segundo o comandante, é preciso montar um forte esquema de fiscalização devido ao grande número de irregularidades observadas. “Autuamos motociclistas circulando até sem capacete”, citou Motooka.

Ainda segundo ele, o total registrado mensalmente na cidade é de aproximadamente 130 autuações, números que provavelmente se multiplicariam muito diante de uma fiscalização intensiva e constante na cidade. Outra preocupação da PM é quanto aos acidentes de trânsito, que chegam a representar 50% das ocorrências registradas. Segundo o comandante, um trabalho interno de organização está sendo feito para verificação de índices e montagem de estratégias que possibilite, antes da punição, a conscientização dos condutores e mudanças que garantam a disciplina do trânsito. “Estamos preparando um folheto informativo que deve ser distribuído por toda a cidade, alertando sobre a obrigatoriedade do capacete e do cinto de segurança e a questão do uso de celular”, adiantou o comandante, que já se reuniu com representantes de concessionárias de motos para pedir apoio quanto à divulgação dos folhetos. Ele ressaltou ainda que os motociclistas devem atentar para as regras, uma vez que, ainda que a vigência da resolução que determinava novas regras tenha sido prorrogada para o ano que vem, a maioria das exigências divulgadas faz parte da resolução anterior, ou seja, continua sendo cobrada pelos policiais. “Entre as regras cujo cumprimento foi prorrogado estão apenas obrigatoriedade de capacete com selo do Inmetro, uso de adesivos refletores no capacete e de viseira em padrão cristal líquido”, lembrou Motooka.

 

Som

A população também apresentou reclamações ao Conseg quanto ao volume do som em veículos. “É necessário que a pessoa que se sentir incomodada reclame diretamente à polícia, para que seja feita uma averiguação”, comentou o comandante. Ele disse ainda sobre a necessidade de aquisição de um aparelho para medir os decibéis, o que possibilitaria a autuação no momento da abordagem caso fosse constatada irregularidade. De acordo com o artigo 228 do Código de Trânsito, a multa para condutores com som do veículo acima da quantidade de decibéis permitida é de R$ 130,00. Durante a reunião, foi proposto que o comandante pedisse apoio a entidades como a ACE (Associação Comercial e Empresarial) e o Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Penápolis) para a aquisição do aparelho, que custa em torno de R$ 800,00, uma vez que o aparelho serviria também para disciplinar o volume dos carros de som que fazem propagandas pela cidade. O assunto já faz parte da pauta de discussões da ACE, que deve reunir em breve os praticantes deste serviço na cidade. (AR)

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