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CIDADE & REGIÃO

15/11/2006

Política: Jorginho Maluly deve assumir mandato em fevereiro

Detalhes Notícia

Na última segunda-feira, Jorge de Faria Maluly, o Jorginho Maluly, que atualmente ocupa o cargo de primeiro suplente de deputado federal pela coligação PSDB-PFL, esteve em Penápolis para agradecer a população pelos votos recebidos durante a última eleição. O candidato conseguiu o voto de 1.415 eleitores em Penápolis, num total de 88.523 votos em todo o estado.

Em visita ao Diário, Maluly revelou que são grandes as chances de obter uma vaga no poder legislativo a partir do ano que vem. “A confirmação deve acontecer nos próximos dias, com anúncio do secretariado do governador Serra, e a região noroeste terá um legítimo representante”, comentou ele, que revelou ainda estar visitando as cidades da região que lhe garantiram boa votação. “Faço questão de retornar às empresas, jornais e lugares onde fui apoiado”, disse Maluly.

Filho do atual prefeito de Araçatuba, Jorge Maluly Netto, Jorginho Maluly é formado em engenharia, foi vereador em Mirandópolis em 1988 e prefeito da mesma cidade por dois mandatos, em 1996 e 2000. Além disso, atuou como presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê e comandou a coordenação do Gabinete da Prefeitura de Araçatuba.

 

Confira a entrevista:

 

Como você avalia a quantidade de votos que obteve em Penápolis?

Eu estou muito satisfeito e agradecido. É a primeira vez que disputo uma eleição e em Penápolis eu tive o apoio de muita gente. Fui o terceiro mais votado aqui e o segundo que vai tomar posse, graças a amigos que ajudaram a divulgar meu trabalho. Minha votação é considerada muito expressiva, pois sou o 59º mais votado no Estado de São Paulo, dos mais de mil candidatos. Fui votado em 556 cidades, ou seja, em 90% dos municípios do estado, mas Penápolis tem um valor sentimental porque meu pai passou a adolescente aqui.

 

A carreira política de seu pai, hoje prefeito de Araçatuba, deu força à sua campanha?

Sem dúvida ajuda, mas eu costumo dizer que, quando iniciei minha carreira política, os inimigos do meu pai eu os herdava de graça, e os amigos eu tinha que conquistá-los, para mostrar que eu não era apenas o filho do Maluly Neto, mas sim o Jorginho Maluly, com minhas virtudes, defeitos e capacidades próprias. Tenho um orgulho do pai que eu tenho, me abriu muitas portas, é muito respeitado por todos os partidos e isso me ajudará também, mas vou trilhar meu caminho traçando minha própria estrada. É uma responsabilidade grande porque todos na região conhecem o trabalho do meu pai e nem todos conhecem o meu, mas vão conhecer a partir de agora.

 

Quais as suas prioridades para a região?

Não podemos ser incoerentes com o que foi dito ao longo a campanha, então, entendo que a saúde é uma prioridade, através de ajuda aos hospitais regionais, das Santas Casas, não só de Araçatuba, mas de Penápolis, Promissão e outras cidades. Ajudar os jovens, através das bolsas de estudos, de programas como Pro- Uni, Escola da Família, Fies e trazer mais oportunidades para eles. Também será visada a parte da infra-estrutura de vicinais, esgoto, asfalto, saneamento básico, além da abertura de novos cursos nas universidades da região e geração de empregos através da reforma tributária. Outra prioridade, que para nós é um assunto preocupante é a questão da segurança, com este monte de presídios que a região noroeste recebeu e que não tivemos um investimento na segurança como contrapartida, nem do governo federal nem estadual. Estarei militando na política local, não para que daqui quatro anos eu mereça novamente a quantidade de votos que tive aqui, mas para que, os que porventura não quiseram me dar este voto na última eleição, tenham a oportunidade de conhecer o meu trabalho e a importância dele para a região.

 

Há chances de parceria com a administração municipal de Penápolis, mesmo sendo de outro partido?

Sim. Hoje eu sou o deputado da região e de Penápolis também, ainda que eu não seja o único. Não tenho que ter constrangimentos partidários, então, se para ajudar Penápolis preciso procurar o prefeito, isso será feito. Compromisso político eleitoral é outra coisa. Até porque hoje o governo federal é do PT e vou militar nele. Da mesma maneira que posso abrir portas para o prefeito João Luís no governo do estado, que não é do seu partido, ele pode também ir comigo até Brasília junto com seus correligionários abrir portas para mim também. Nós temos que ter humildade e ninguém deve ter vergonha de procurar os outros. Se eu precisar dele não tenho vergonha de procurar e ele só não terá minha ajuda se não quiser.

 

Estão sendo feitas visitas às prefeituras da região?

Por enquanto não estou visitando prefeitos, exceto os que me ajudaram na campanha, mas posteriormente à oficialização do meu nome, visitarei, inclusive já pesquisei na imprensa regional a relação de prioridades feitas pelos prefeitos. Quero fazer uma reunião na comarca de Penápolis assim que tiver certeza da minha chegada ao Congresso.

 

Como você avalia a eleição de José Serra para o governo do Estado?

O Serra conseguiu aglutinar várias correntes em torno dele, é um político que tem muita credibilidade e força. Eu me dou muito bem com ele porque, já que quando disputou a eleição em 2002 eu era prefeito de Mirandópolis, e, na cidade, ele venceu nos dois turnos. Tenho uma carta escrito de próprio punho por ele me agradecendo por este apoio naquela época quando ele ainda não era o preferido. Tenho com ele uma relação muito boa, nosso partido é coligado e eu terei um acesso muito bom junto ao governo do Estado.

 

E quanto à reeleição do presidente Lula?

Quanto à reeleição do Lula, embora seja um governo supostamente envolvido em vários problemas de corrupção, a população demonstrou estar satisfeita. Temos que respeitar o resultado das urnas. Então, sou favorável que se investigue tudo aquilo que ficou no ar, para que os inocentes sejam inocentados e os culpados, punidos.

Enquanto isso não acontece, ele é o presidente da República e temos que respeitar a vontade popular. Claro que, trabalhando no partido de oposição, vou fazer oposição, mas não sistemática, porque sou contra o radicalismo. Aquilo que eu achar que é errado, votarei contra, o que achar favorável ao país, vou apoiar. É importante lembrar que as verbas estão nas mãos do governo do PT e, se quero buscar ajuda para a região, tenho que saber me relacionar com estas pessoas.

Sem comprometimentos e barganhas nas escuras, e sim com postura séria, honesta e em defesa dos interesses da nossa região. (AR)

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