Polícia: Sulmatogrossense é ferido a tiros em agência bancária

Seguranças do Banco Real, agência de Penápolis, feriram a tiros ontem por volta das 12h05, Jessé de Jesus Lopes, 32 anos, morador da cidade sulmatogrossense de Campo Grande, momento após ele ter estourado uma porta de vidro que fica ao lado de uma porta-giratória, na tentativa de fugir da agência.

Após recuperar-se dos ferimentos, Jessé será preso em flagrante por tentativa de estelionato, já que tentou descontar um cheque clonado na citada agência. Momentos antes de ser ferido Jessé, se apresentou em um dos caixas da agência, inclusive com uma RG falsificada, com o nome de Alexandre Monteiro, e tentou receber o valor preenchido de R$ 920,00. A funcionária que o atendeu desconfiou do cheque, bem como do documento por ele apresentado. O cheque e o RG foram levados até a gerência, quando Jessé, percebendo que a farsa seria descoberta, tentou sair rapidamente.

Um dos vigias, a pedido do gerente travou a porta-giratória quando, de forma descontrolada o acusado quebrou uma porta de vidro saindo para o espaço destinado aos caixas de auto-atendimento. Neste local estava um dos vigias, que, a exemplo do que havia travado a porta, na tentativa de frustrar a fuga atiraram em sua direção. Conforme apurado pela Reportagem, foram quatro disparos, tendo dois deles atingido o acusado, na barriga e perna, fazendo com que caísse no chão. Jessé foi socorrido e encaminhado ao Pronto-socorro onde passou por uma cirurgia no período da tarde.

Os policiais apreenderam um aparelho celular que estava em poder do acusado, as duas armas dos seguranças, a folha de cheque clonada, os documentos de identidade (RG) falso e o verdadeiro que Jessé utilizava e notas fiscais, além de um recibo bancário no valor de R$ 1.000,00 feito na agência da Nossa Caixa em nome do autor. O delegado Jovair Marcos Gruppo destacou que foi instaurado um inquérito para apurar a conduta dos seguranças, ao mesmo tempo em que adiantou que aparentemente não serão punidos. Já Jessé foi autuado em flagrante. Até o fechamento desta edição o acusado permanecia internado em um dos quartos da Santa Casa de Penápolis, vigiado por policiais civis. (SRF)