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CIDADE & REGIÃO

11/03/2010

Polícia reconstitui agressão que provocou morte de comerciante

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis realizou ontem pela manhã a reconstituição da agressão sofrida pelo comerciante Isael Diniz Ribeiro, 62 anos, que morreu no dia 18 de fevereiro, quatro dias após ter sido atingido por um soco na cabeça. Ele era proprietário da Papelaria Montreal, localizada na Rua Dr. Mário Sabino, perto da Funepe. A agressão, de acordo com as informações obtidas, ocorreu na madrugada de 14 de fevereiro (domingo), no interior de um salão localizado na Avenida São José, em frente à faculdade, onde se realizava uma festa de aniversário. O autor da agressão, seria Jerri.G.T. que cumpre prisão temporária na Cadeia Pública de Penápolis e participou da reconstituição. Ele é acusado de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O delegado Jovair Marcos Gruppo, responsável pelo caso, acompanhou a reconstituição ontem. A polícia registrou com fotos as versões apresentadas por Jerri e por quatro pessoas que testemunharam a agressão, entre elas a filha do comerciante, Andréa, 34 anos. As versões tanto do acusado como das testemunhas foram feitas separadamente, apresentando pequenas divergências. Jerri que permaneceu algemado durante a reconstituição, foi o primeiro a contar como tudo aconteceu naquela madrugada. Ele afirmou que estava no balcão conversando com uma pessoa e o comerciante estaria a poucos metros quando se aproximou e cumprimentou primeiro um rapaz que estava atrás do balcão. Logo depois, ele deu a mão para Jerri, mas após o cumprimento o agarrou pela camisa. O acusado alegou durante a reconstituição que foi neste momento que desferiu o soco em Isael. O posicionamento dos envolvidos e o fato das testemunhas não terem visto o comerciante agarrando a camisa de Jerri foi algumas das divergências. A filha do comerciante afirmou que, após ver o seu pai caído, agarrou Jerri pelo pescoço, por trás, vindo ambos caírem ao chão. Já uma outra testemunha afirmou que Jerri tentou chutar Isael que estava caído, mas o chute acabou atingindo a perna de um rapaz que prestava socorro ao comerciante. Para o advogado de Jerri, Márcio Luis Monteiro de Barros, a reconstituição demonstrou que se trata de um crime de lesão corporal seguida de morte e não homicídio. Já o advogado contratado pela família da vítima, que também acompanhou a reconstituição, não quis se manifestar sobre o assunto. O delegado Jovair afirmou que, apesar das pequenas divergências, as versões da reconstituição coincidem com os primeiros depoimentos apresentados à Polícia. Ela ainda informou que aguarda o resultado do laudo do IML (Instituto Médico Legal) e que pretende concluir o inquérito antes do dia 27 de março, quando vence a prisão temporária do autor da agressão. (IA)
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