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CIDADE & REGIÃO

06/05/2011

Polícia realiza reconstituição de homicídio

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O acusado de cometer o crime ficou, durante toda a reconstituição, dentro da viatura policial por motivos de segurança

DA REPORTAGEM

Foi realizada no início da tarde de ontem, 05, em Penápolis, a reconstituição do homicídio em que o servente Renan Alves de Souza, 23 anos, morreu após ser alvejado por cinco tiros. O crime ocorreu na noite do último dia 16 de abril, no cruzamento da rua Augusto Pereira de Moraes com a avenida Olsen. Os trabalhos técnicos foram feitos pela Polícia Civil de Penápolis com o apoio da Polícia Militar que coordenou o trânsito do local dando segurança aos peritos. A reconstituição iniciou por volta das 13h20 e durou cerca de 30 minutos, com a presença dos peritos, o acusado do homicídio, o pintor Alan Brendo Carrareto Marques, 19 anos, o advogado de defesa, e também o delegado responsável pelo caso Jovair Marcos Gruppo. Antes de iniciar os trabalhos, um forte esquema de segurança foi montado no local objetivando impedir o trânsito e garantir a segurança do acusado, que permaneceu durante todo o tempo dentro de uma das viaturas prestando informações sobre a reconstituição. Além da versão do acusado, os peritos também realizaram a reconstituição do relato de uma testemunha que teria visto toda a ação. Durante os trabalhos, o acusado se mostrou tranqüilo e informou aos policias o ocorrido. Em alguns momentos, o pintor chegou a dar risadas e acenar para as pessoas que acompanhavam a reconstituição dentro de um estacionamento próximo. Como no depoimento, ele disse que teve um desentendimento e que teria sido agredido pela vítima pouco antes do crime. O pintor teria pegado uma arma, e foi até a avenida Leandro Ratisbona de Medeiros atrás do servente. Quando o localizou, Souza teria simulado pegar uma arma, momento em que o acusado disparou os tiros contra a vítima. O pintor, que está preso temporariamente, ainda revelou que estava sozinho na motocicleta e que jogou a arma em um rio. Segundo o delegado, as medidas de segurança tomadas durante a reconstituição, foi para garantir a integridade do acusado, testemunha e dos policiais. Jovair informou que após a reconstituição será pedida a prisão preventiva de Marques, e que o inquérito deve ser concluído em breve e encaminhado ao Fórum de Penápolis. “Tudo tem saído de acordo com o esperado, não estamos tendo problemas para resolver este caso”, finalizou.

Crime
O servente Renan Alves de Souza, 23 anos, morreu na madrugada do dia 16 de abril após levar cinco tiros no cruzamento de duas avenidas movimentadas da cidade. Segundo o boletim de ocorrência, o homicídio teria acontecido por volta de 01h30. Munícipes teriam acionado a polícia a comparecer no local, onde haveria ocorrido o crime. Ao chegar ao local dos fatos, os policiais encontraram o carro da vítima, um Corsa de cor branco, ano 2002, estacionado com faróis acesos e o rádio ligado, sendo que a vítima estava deitada, já sem vida, no banco traseiro do veículo e com várias perfurações no corpo, aparentando disparos de arma de fogo. Os policias constataram também que a porta do motorista estava aberta e o vidro da porta traseira no lado esquerdo estava no chão. Ainda segundo a Polícia Militar, pouco antes do fato, havia uma denúncia de que o ocupante de um veículo Corsa, de cor branco, estava armado, porém os policiais não haviam conseguido localizar o veículo. Momentos antes do homicídio, a vítima já tinha sido abordada por policiais que suspeitaram do rapaz que possuía características semelhantes ao que havia sido informado na denúncia. Segundo testemunhas, o autor dos disparos estaria em uma moto, porém, não conseguiram passar qualquer informação para a polícia. Dentro do veículo onde a vítima estava foi encontrado dois aparelhos celulares, três projéteis de arma de fogo e R$ 282 em dinheiro. O corpo da vítima foi lavado para o IML (Instituto Médico Legal) e constatado cinco perfurações por arma de fogo. Renan já havia ficado preso em 2006 na cadeia pública de Penápolis e transferido para Centro de Detenção de São José do Rio Preto. O motivo não foi revelado. (Rafael Machi) 

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