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CIDADE & REGIÃO

16/06/2012

Polícia investiga se ossada é de advogado desaparecido em 2004

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Os ossos estavam dentro de um poço artesiano em uma fazenda localizada no ‘Pico do Papagaio’

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis está investigando de quem são os ossos humanos, encontrado – após denúncia anônima - na tarde de quinta-feira, 14, enterrado em um poço artesiano de água em uma fazenda localizada no ‘Pico do Papagaio’, em Penápolis. Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Mauro Gabriel, junto com a ossada foram encontrados os documentos de João Torres, que está desaparecido desde 2004, quando estava com 75 anos. Ele que era advogado e tinha escritório em São Paulo, e uma fazenda em Penápolis, local onde foram encontrados os ossos. De acordo com o delegado, investigadores já estavam escavando o local há cerca de duas semanas, os trabalhos iniciaram depois que a polícia recebeu a informações com detalhes sobre onde estaria enterrado o corpo do advogado. Na manhã de ontem, novos trabalhos ainda eram realizados na fazenda na tentativa de localizar outros ossos, que serão encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal) de Penápolis para que exames sejam realizados na tentativa de confirmar se são mesmo do advogado. “É possível saber através de exames da arcada dentária ou DNA, assim que tivermos os resultados poderemos prosseguir com o inquérito na tentativa de chegar a uma solução para este crime”, disse o delegado.

Desaparecimento
Segundo explicou o delegado Mauro Gabriel, João Torres havia desaparecido em dezembro de 2004, quando sua esposa procurou a polícia de São Paulo para registrar a ocorrência. Alguns meses depois a investigação havia apontado que ele poderia ter sido morto e que o crime teria acontecido em Penápolis. Na oportunidade, a Polícia da cidade realizou diversas buscas na fazenda que era de sua propriedade, mas nada foi encontrado. Durante as investigações, a polícia descobriu que a esposa de Torres havia tido um relacionamento com um caseiro da fazenda e que após o desaparecimento da vítima, ambos começaram a administrar seus pertences, o que chamou a atenção para as investigações. “Pelo jeito que já estavam conduzindo tudo, nos deu a impressão de que já sabiam que Torres não retornaria. Outro fator que também foi curioso, é que o caseiro possuía uma atenção especial por aquele pedaço de terra onde o corpo foi enterrado, até mesmo uma árvore e outras espécies chegou a ser plantada lá”, informou o delegado. 

Inquérito
De acordo com Mauro Gabriel, no ano em que torres havia desaparecido e que as suspeitas recaiam para sua esposa e o caseiro da fazenda, a polícia e o Ministério Público não puderam continuar os trabalhos de investigação do crime porque não haviam encontrado o corpo da vítima, o que comprovaria sua morte, razão do inquérito ser arquivado. Ele explicou que com o aparecimento e a comprovação de que se trata dos ossos de Torres, a polícia irá pedir o desarquivamento do caso para prosseguir as investigações. “A partir dos exames feitos na ossada também será possível definir a causa da morte da vítima, o que nos dará uma ideia do que pode ter ocorrido no momento do crime”, explicou. O caseiro da fazenda – um dos suspeitos – está preso há um ano por atropelar uma pessoa e não prestar socorro à vítima e deve ser ouvido nos próximos dias. Também será ouvida a viúva de Torres. Assim que os exames do IML foram concluídos a ossada será devolvida para a família para que possa ser enterrada. (Rafael Machi) 

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