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CIDADE & REGIÃO

10/09/2009

Polícia: Foragido, réu é condenado em nove anos

Mesmo na condição de foragido o réu João Antônio Rodrigues de Lima foi sentenciado pelo Tribunal do Júri de Penápolis a cumprir uma pena que totalizou nove anos e quatro meses de detenção em regime fechado. A pena, entretanto, somente será cumprida caso o acusado seja localizado e preso. Apesar de ausente, devido à mudanças recentes na legislação foi possível ocorrer o julgamento, que aconteceu terça-feira. Um procedimento idêntico já havia ocorrido no Fórum de Penápolis há cerca de três meses envolvendo um outro réu. Desta vez, entretanto, mesmo sem estar presente e na condição de foragido, João contratou os serviços dos advogados de São Paulo, Joel Pascoalino Ferrari e João Carlos Gomes da Silva, que atuaram em sua defesa. João Antônio Rodrigues de Lima foi condenado por uma tentativa de homicídio ocorrida em Avanhandava por volta de 00h40 do dia 02 de outubro de 1999 cometida contra Natalino de Jesus. O crime foi cometido com um tiro disparado à queima-roupa. Caso estivesse presente o acusado teria a oportunidade de dar sua versão sobre os fatos. Os trabalhos foram presididos e conduzidos pelo juiz Rodrigo Chammes, enquanto que na acusação atuou o promotor Dório Sampaio Dias. Através de sorteio o Conselho de Sentença foi formado por quatro mulheres e três homens. João Antônio já deveria ter sido julgado, mas ele não compareceu ao julgamento e desde então, devido a decretação da prisão preventiva, permanece na condição de foragido. Como na época a lei não permitia que ocorresse o julgamento sem a presença do acusado, o procedimento precisou ser adiado. Durante os trabalhos foram ouvidas duas testemunhas, sendo que uma delas, atualmente presa por envolvimento com o tráfico de drogas, por prestar falso testemunho, será processada.

O crime
Os dois envolvidos diretamente no episódio, conforme o que foi apurado pelas investigações, participavam de um churrasco e, durante a festa, Natalino e amigos foram até um bar. Durante o trajeto de volta os amigos presenciaram uma discussão que envolvia um outro participante do churrasco com os demais amigos que haviam ficado na festa. Esta pessoa, conforme o que foi apurado durante as investigações havia caído de uma moto e várias das pessoas da festa passaram a rir da situação. Nervoso, a pessoa que havia sofrido a queda passou a acelerar o veículo. Com o barulho um morador pediu para que ele parasse, já que a atitude estava incomodando sua mãe, que dormia. Natalino teria sido ferido com o disparo ao pedir para que o acusado interviesse e não deixasse que as discussões prosseguissem. Conforme os autos do Ministério Público, João Antônio, mesmo sem ter ocorrido alguma discussão, se afastou de Natalino e sacou uma arma que levava consigo, disparando contra a vítima. Após o disparo, que atingiu a região do tórax, o autor fugiu, enquanto que a vítima do disparo foi socorrida e, após ser medicada, conseguiu sobreviver ao ferimento. (SRF)

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