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CIDADE & REGIÃO

14/11/2006

Polícia: Detentos se amotinam para tentar melhorias na Cadeia

Detalhes Notícia

Um total de 48 detentos que dividem quatro xadrezes da Cadeia Pública de Penápolis se amotinou ontem por volta das 13h00 na tentativa de conseguir melhorias. Segundo o diretor da Cadeia, o delegado Nivaldo Martins Coelho, foram abertas duas celas para que os presos tomassem banho de sol, momento em que eles agiram rapidamente e estouraram as duas trancas que prendiam os demais detentos e todos puderam ganhar o pátio, onde eles colocaram colchões na grade que separa o local com a parte interna da Cadeia, numa preparação para, caso iniciasse uma rebelião, fosse ateado fogo, o que não ocorreu até o fechamento desta edição.

Durante o movimento foi exigida a presença do juiz corregedor para participar das negociações. Sem a presença do juiz, a advogada Nilza Giovalli e o presidente do Conseg, o comerciante João dos Santos, o Jaó, tentaram convencer os revoltosos a retornarem para as celas. Uma carta escrita pelos amotinados com as reivindicações foi lida por um dos presos.  Dentre os pedidos eles solicitam melhorias na alimentação, no atendimento médico, aumento do horário de banho de sol e de visitas de parentes, e agilização nos processos junto a Justiça.  O delegado Nivaldo Martins Coelho foi quem comandou a negociação e com a presença da imprensa, que era uma das exigências dos detentos, às 16h30, eles entraram em uma das celas para que as trancas estouradas fossem consertadas por funcionários da Prefeitura Municipal.

Para o delegado, rebelião deste tipo, onde os presos reivindicam por melhorias, é uma rotina não só em Penápolis, mas nos demais sistemas prisionais do Estado. “Eles estão no direito de pedirem por melhorias, mas iremos atendê-los na medida do possível”, disse Coelho.

Ele prometeu entrar em contato com o fornecedor das marmitas para saber se é possível o melhorar o cardápio, e também melhorar o atendimento médico. “Quanto a agilização dos processos, não depende da Polícia, o caso será novamente levado ao conhecimento da Justiça e da Ordem dos Advogados, mas adiantou  que algumas das reivindicações são impossíveis de serem atendidas.

“Aumentar o horário de visita, por exemplo, é inviável, pois não temos condições materiais para isso. Em outros sistemas prisionais o tempo é até menor”, destacou o diretor da Cadeia, que prometeu agir com rigor para conter qualquer rebelião ou fuga. A previsão era que depois das duas travas serem restauradas os presos retornariam para suas celas. Segundo o delegado Nivaldo para solucionar esses problemas seria necessário uma ação governamental consistente e a instalação de um Centro de Ressocialização.

Além dos 48 presos que se amotinaram, outros 22 dividiam espaço junto ao “seguro” e não participaram das reivindicações. (SRF)

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