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CIDADE & REGIÃO

24/03/2018

Polícia confirma que ossada encontrada é de penapolense

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil concluiu que a ossada humana encontrada em maio de 2017 em um córrego no bairro rural do Parati, em Coroados, é mesmo de um pedreiro penapolense de 43 anos que estava desaparecido desde dezembro de 2015. Ele é apontado pelo Ministério Público como sendo um dos acusados de envolvimento na morte do motorista Maurício Marques da Silva, ocorrida em agosto de 2015 quando Silva foi encontrado morto com marcas de tiros na entrada de uma fazenda no bairro do Urutágua, próximo ao aeroporto de Penápolis. Contra o pedreiro havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Sobre a ossada encontrada no ano passado, um produtor rural estava cuidando do gado, quando viu um crânio, costela e tíbia, jogados no meio do mato e acionou a Polícia Militar. No local, os PMs e os peritos do IC (Instituto de Criminalística) escavaram e encontraram o restante do corpo. Vários objetos pessoais, como um relógio, anel e um pingente foram apreendidos. Estes objetos foram reconhecidos pela família do pedreiro como sendo dele, levantando a suspeita de que pudesse ser a ossada do homem desaparecido. A comprovação foi feita através de exame de DNA, que apontaram os restos mortais como sendo do pedreiro. Os ossos já foram liberados para a família para o sepultamento. O encontro da ossada foi registrado na Delegacia de Coroados e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil daquela cidade. 

Crime
Contra este mesmo pedreiro, que morava na vila Planalto, em Penápolis, havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Penápolis. Investigações feitas pelo setor do 1º Distrito Policial de Penápolis apontaram que ele poderia estar envolvido no homicídio do motorista Maurício Marques da Silva. Além do pedreiro, um aposentado de 79 anos foi preso em agosto do ano passado acusado de ser o mandante do crime. O aposentado e a vítima tinham rixas por conta de um gado, o que poderia ter sido o motivo do crime. Segundo o delegado responsável pelas investigações do homicídio, as informações levantadas na época levaram a polícia a crer no envolvimento do pedreiro. “Tínhamos a informação de que ele havia sido visto, minutos antes do provável horário do crime, junto com o aposentado mandante em sua caminhonete, justamente indo em direção ao bairro onde ocorreu o crime. Existiam algumas divergências de informações sobre o fato da dupla se conhecer, o que nos chamou a atenção”, revelou o delegado. Com a conclusão do inquérito policial, o processo foi encaminhado ao Ministério Público, que apresentou denúncia contra o pedreiro e o aposentado. A denúncia foi acatada pelo Juiz, que determinou a prisão preventiva do aposentado e também do pedreiro, entretanto, ele nunca foi  encontrado. 

Corpo
O corpo do motorista foi encontrado na manhã do dia 26 de agosto de 2015 caído próximo de sua moto na porteira de um sítio que fica próximo ao aeroporto da cidade, havendo perfuração de bala em ocasião de disparo de arma de fogo. No local ainda foi encontrado um projétil de espingarda calibre 44. O inquérito concluiu que Silva pode ter sido morto no fim da tarde anterior. Momentos antes, ele teria falado com usa mãe por telefone, entretanto, depois, ela não conseguiu mais contato com o filho. A polícia descobriu que o aposentado, que permanece preso, tinha uma arma Winchester calibre 44 registrada em seu nome, entretanto, ele alegou que a arma era antiga e que não a tinha mais desde quando vivia em outro Estado.

(Rafael Machi)

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