Polícia Civil investiga suposto ato obsceno de motociclista

DA REPORTAGEM

Uma jovem de 19 anos procurou a polícia na noite de quarta-feira (17) alegando que um homem em uma motocicleta teria mostrado seu órgão genital quando ela estava na frente de sua casa, na Vila Paulista, em Penápolis. Um suspeito foi identificado, mas o caso permanece sendo investigado pela Polícia Civil. Segundo informações do Boletim de Ocorrência, a vítima contou para a polícia que estava na frente de sua casa, por volta das 18h40, quando percebeu que um homem com uma moto Honda Biz, de cor vermelha, passou a circular pelas proximidades do local por diversas vezes. Consta que, na última vez que ele passou, estaria manipulando seu órgão genital na sua frente. A jovem contou que, rapidamente conseguiu fazer uma foto do rapaz usado seu telefone celular. Logo depois ela procurou a Polícia Militar e o Platão Policial para registrar a ocorrência. A foto tirada pela vítima e que mostraria o suposto momento em que o acusado mostrou o órgão, foi para na internet e começou a ser divulgado pelas redes sociais e aplicativos de bate papo, chamando a atenção de diversas pessoas, que repudiaram o ato.

Investigação
Segundo divulgou a Delegada de Defesa da Mulher, Maria Salete Cavestré Tondatto, a Polícia Militar identificou um técnico em informática, de 24 anos, como sendo o autor do ato. Com as informações obtidas, os policiais foram até a casa do suspeito e, no local, ele teria o reconhecido como sendo a pessoa da foto tirada pela vítima, mas negou que tivesse praticado o ato. “O suspeito disse que passou pelo local com a moto, mas que em determinado momento teria parado próximo de um terreno baldio para urinar e que depois saiu do local, não tendo cometido nada contra a jovem”, destacou a delegada. O rapaz entregou aos policiais a roupa usada por ele e que aparece na foto, além do capacete que ele utilizava, e foi encaminhado ao Plantão Policial para prestar mais esclarecimentos. Depois de ser ouvido, ele foi liberado. De acordo com a delegada, um inquérito será instaurado para que o fato seja investigado. “É necessário um trabalho de investigação sobre o fato. Vamos ouvir a vítima e o acusado para traçarmos uma linha de trabalho. Além disso, vamos tentar ouvir outras pessoas que disseram ter sido vítimas do mesmo ato, saber como teriam ocorrido os casos e também o reconhecimento do suspeito. Tudo precisa ser feito com cautela pela Polícia Civil”, explicou à delegada. O ato obsceno é considerado crime e a pena pode chegar a um ano de detenção.

(Rafael Machi)