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CIDADE & REGIÃO

01/08/2017

Polícia Civil faz reconstituição da morte de jovem à facadas

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Avanhandava realizou na manhã desta segunda-feira (31) a reconstituição do assassinato da jovem Gabriela Rosa da Silva, de 22 anos, que foi morta com golpes de faca pelo ex-companheiro Jhony Pereira Ramos, de 25 anos. O caso aconteceu no fim de maio. Ele, que estava foragido desde o dia do crime, se entregou à polícia no início de julho. O assassinato ganhou repercussão nacional porque o rapaz, além de fugir após o crime com o filho de três anos, ainda postou mensagens em redes sociais na internet pedindo desculpas à criança pelo que fez. De acordo com o apurado pela reportagem do   DIÁRIO DE PENÁPOLIS, a reconstituição contou com a participação do acusado, que prestou sua versão sobre o fato. Os trabalhos iniciaram por volta das 09h00 e duraram entre 20 e 30 minutos na residência onde ocorreu o assassinato. O acusado teria contado para a polícia que na noite do crime foi até à residência onde Gabriela estaria morando para conversar com ela, já que ele não aceitava o fim do relacionamento, momento em que começaram a discutir, momento em que ele teria se virado para sair do local, quando percebeu um vulto, entendendo que Gabriela se aproximava dele com a intenção de lhe agredir. Ramos teria a empurrado, fazendo com que caísse ao chão, momento em que percebeu que a jovem trazia uma faca. Ele teria pegado a faca e, com uma nova tentativa da jovem lhe agredir, acabou desferindo os golpes que feriram Gabriela. Ainda de acordo com o apurado, o jovem teria dito que saiu do local e foi até a casa de sua ex-sogra, mãe de Gabriela. Lá ele teria pegado o filho e informado que Gabriela precisava de ajuda, fugindo em seguida.  A jovem chegou a ser socorrida, mas morreu quando recebia atendimento médico. Ramos teria fugido e permanecido escondido nas regiões das cidades de Queiroz e Herculândia. Dias depois seu filho foi localizado em uma Casa Abrigo na cidade de Tupã. A Polícia não revelou com quem a criança vive hoje. Como havia um mandado de prisão preventiva expedida pelo Fórum de Penápolis, Ramos acabou preso e permanece na cadeia Pública de Penápolis. A Polícia Civil de Avanhandava quer, agora, concluir o inquérito sobre o caso e encaminhá-lo para a Justiça.

Redes Sociais
Enquanto se manteve foragido, Ramos usou sua página pessoal no Facebook para falar sobre o crime. Ele reconheceu o crime cometido e disse que não debateria com a sociedade, pois sabia que estava errado. Diante disso, ele passou a receber críticas de internautas que acompanharam suas publicações. Diversas pessoas o chamavam de covarde e assassino. Em outra publicação, também feita na página social, logo no dia seguinte ao crime, ele postou uma frase pedindo para que seu filho o perdoasse. Mais uma vez, dias após o crime, ele voltou a usar sua página no Facebook, publicando um pequeno texto. Nele, o soldador afirmava que sabia que as pessoas o achavam um monstro e acrescentou que se “tivesse sido uma traição eu perdoaria e poderíamos ainda estar juntos”. Na mesma frase ele afirmou sentir muito pelo ocorrido, ressaltando que ainda a ama muito. “Fiquei com medo de nunca mais a tê-la, com medo de ir preso um dia e ela ficar livre com outro aqui fora, sabe”, escreveu. Apesar do “arrependimento”, ele voltou a proferir ameaças, dizendo que “mataria vários para tê-la de volta” e que se tirassem seu filho de sua família “seriam dois a menos na família dela”. Por fim, ele questionou o porquê sua ex-companheira foi “dar ouvidos para amizades erradas e pessoas que fingem ser amigas dela” e que ele teria sido usado pelo “inimigo” para ter uma reação totalmente errada.

(Rafael Machi)

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