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CIDADE & REGIÃO

07/09/2016

Polícia Civil cumpre novos mandados sobre droga sintética

Imagem/Divulgação - Polícia Civil
Detalhes Notícia
Na casa do acusado de distribuir a droga na região foram encontrados, copos e pulseiras de festas, selos da droga sintética, além de comprimidos que serão investigados

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Araçatuba e Penápolis realizou na manhã desta terça-feira (06) a segunda fase da operação ‘Candy Drug’ referente à nova droga sintética 25I-NBOMe que está em circulação no Brasil. A droga, conhecida popularmente como “Pandora” pode ter sido a causadora da morte de um jovem de 17 anos ocorrida em abril deste ano em Penápolis.  Na cidade, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, sendo realizados por investigadores da Delegacia do Município juntamente com policiais da Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes (DISE) e da Delegacia de investigações Gerais (DIG) de Araçatuba.
De acordo com o Delegado do Município, Jovair Marcos Gruppo, as buscas foram realizadas na residência de pessoas que teriam sido relacionadas posteriormente no grupo de Whatsapp chamado ‘La Família’. Investigações mostraram, na primeira fase da operação, que o grupo era usado por jovens de Penápolis para falarem sobre o consumo da droga. “Quando foi realizada a primeira fase da operação, em maio deste ano, foram apreendidos computadores e celulares para perícia, sendo relacionadas mais algumas pessoas posteriormente, na qual cumprimos nesta terça os referidos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça”, explicou.
Nesta fase foram apreendidos celulares e notebooks, que também serão encaminhados para perícia. Além disso, também foram apreendidas pequenas porções de maconha, cocaína e um comprimido que, possivelmente, seria ecstasy. “Além disso, a investigação mostrou ainda que estes jovens, onde foram cumpridos os mandados, estariam relacionados a festas raves onde a droga estaria sendo vendida e consumida. Com a apreensão deste material vamos tentar descobrir qual a relação real deles”, enfatizou Gruppo.

Araçatuba
Durante a operação, policiais cumpriram mandados e prenderam, em flagrante, um jovem de 25 anos acusado de tráfico de drogas. Na casa dele, foram encontrados 25 selos da droga sintética que estavam dentro de uma caixa de uísque, uma nota de R$ 50 falsa, cartões e copos que identificaram a participação em festas, além de comprimidos que passarão por análise.
De acordo com o delegado seccional de Araçatuba, Mauro Gabriel, o jovem preso seria o principal responsável da distribuição da droga na região. “As investigações mostraram que ele é quem distribuía a droga em festas raves na região. Além disso, ele seria o responsável pela distribuição da droga que culminou na morte do adolescente, em Penápolis”, revelou. Ainda segundo informou, com os trabalhos desta sexta-feira, a Polícia Civil espera concluir o inquérito sobre o caso em até 15 dias. “As informações que obtivemos são suficientes para concluirmos o inquérito e encaminharmos o processo à Justiça”, finalizou.

Morte
A morte do jovem penapolense de 17 anos, ocorrida em abril, foi o ponto inicial de investigações da polícia.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou a causa da morte por insuficiência respiratória aguda de causa compatível com overdose de substâncias fentamil e metilfenidato, que causam efeitos no sistema nervoso.
Na época, familiares da vítima concordaram em fornecer o celular da jovem para perícia e início da investigação, oportunidade em que foi descoberto o grupo de conversas através de aplicativo. Todos os integrantes foram identificados, assim como as pessoas que teriam fornecido a droga para o adolescente. Foi apurado, ainda, que a vítima, após contato com o intermediário, viajou até Araçatuba para comprar o entorpecente. Na primeira fase da operação, três pessoas foram presas, dois jovens de 18 e 19 anos que teriam intermediado e comprado a droga, bem como um comerciante, de 35, morador em Araçatuba, que estava na época, com uma cartela com 14 doses.
As drogas vendidas em festas na região chegavam a ser comercializada a R$ 50 cada selo.

(Rafael Machi)

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