Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

03/08/2011

POLÍCIA: Acusados participam da reconstituição de crime

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Com a ajuda de um policial, Wellington (dir.) revela que teria contado e repartido o dinheiro no local do crime

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis realizou na manhã de ontem, 1º, a reconstituição do crime ocorrido no dia 14 de junho quando a advogada Giovana Mathias Manzano foi morta com três tiros após pagar pelo próprio homicídio. Segundo o delegado responsável pelo caso, Mauro Gabriel, a reconstituição objetivou reproduzir o que ocorreu na noite do crime, e esclarecer dúvidas ocasionadas nos depoimentos dos acusados. Participaram dos trabalhos da polícia, o acusado de cometer o assassinato, Wellington de Oliveira Macedo, 21 anos, que está preso temporariamente na Cadeia Pública de Penápolis e o jovem que teria participado do crime, Carlos Henrique da Silva Gobes, 18, que responde ao inquérito em liberdade, já que estaria colaborando com as investigações. Segundo o delegado, após a reconstituição, a polícia confirmou informações sobre a autoria do crime. Os trabalhos duraram pouco mais de uma hora e iniciou próximo ao local onde Giovana frequentava um curso preparatório para concursos. Os dois jovens não tiveram contato um com o outro, cada um deu sua versão sobre os fatos. No primeiro momento, eles mostraram o local onde teriam pegado carona com a advogada para irem ao local do crime. Com um galão na mão, representando o objeto usado para transportar o combustível utilizado mais tarde para incendiar o carro, cada um deles mostrou o momento em que entrou no veículo, um Gol, ano 2011, cor prata, e foram até o canavial. No momento em que cada um apresentava sua versão, policiais representavam o companheiro e a vítima, e um veículo também foi utilizado para os trabalhos técnicos. Em seguida, todos seguiram para o canavial onde Giovana foi morta, e novamente cada acusado apresentou a sua versão dos fatos. No local foi demonstrado o momento em que Giovana teria efetuado o pagamento de R$ 2 mil para Wellington, que teria pensado em fugir antes de efetuar os disparos, e o instante em que ele atirou atingindo a cabeça da vítima. Também foi reconstituída a cena quando colocaram fogo no veículo. Foram duas versões diferentes, a do jovem ateado fogo, e a mesma ação feita pela vítima.

Versões
O delegado Mauro Gabriel, disse que houve contradições entre os jovens. “Ainda não ficou claro para a polícia quem teria ateado fogo no veículo da advogada, mas tudo deve ser esclarecido até o fim do inquérito”, comentou. Carlos afirma que ele teria sido o responsável por atear fogo no veículo, porém, Wellington alega que foi Giovana. O delegado informou que Carlos sabia o que seria feito, pois revelou que foi ele quem carregou a arma durante todo o trajeto, e que a entregou para Wellington somente quando chegou ao local do crime. “Ele sabia o que ocorreria, por isso está sendo acusado de participação no crime”, disse o delegado, que informou que Carlos ainda pode ser preso. “Temos até o dia 20 de agosto para finalizarmos o inquérito, por isso ainda não descartamos sua prisão”, afirmou.

Valores
Mauro Gabriel informou que aguarda o relatório com a movimentação bancária da advogada. “Já realizamos o pedido para sabermos o que ocorreu com sua conta nos dias próximos ao crime, queremos confirmar o valor que realmente foi pago para Wellington cometer o crime”, revelou. Segundo ele, o autor diz ter recebido de Giovana R$ 2 mil, porém, a polícia suspeita que tenha sido R$ 5 mil. “Descobrimos um carro que estava no nome dele e que havia sido comprado apenas alguns dias após o crime, sendo que teria pagado R$ 3 mil”, disse. Mauro falou também que Wellington teria dado metade do que recebera - R$ 1 mil para Carlos que disse a polícia que perdeu o dinheiro quando fugia pelo canavial. “Ainda temos alguns detalhes para serem resolvidos, porém, o crime está praticamente esclarecido, até o dia da conclusão do inquérito teremos todas as respostas que procuramos”, finalizou. Wellington havia sido preso em janeiro deste ano por tráfico de drogas, mas no dia 18 de maio havia conseguido o direito de responder o processo em liberdade. Ele será indiciado por homicídio qualificado e Carlos poderá responder por participação no crime. (Rafael Machi) 

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade