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CIDADE & REGIÃO

15/12/2006

Polícia: “Coelho” é condenado a nove anos e quatro meses

O réu Marcelo Marcos, 23 anos, conhecido pelo apelido de “Coelho”, foi condenado ontem pelo Tribunal do Júri de Penápolis a cumprir uma pena de nove anos e quatro meses de prisão em regime fechado devido a uma tentativa de homicídio cometida por ele em 2005. Em setembro ele já havia sido condenado em 30 anos de prisão por ter cometido um duplo homicídio em Avanhandava.

Os trabalhos foram presididos pelo juiz Rodrigo Chammes, atuou na acusação o promotor Dório Sampaio Dias, enquanto que na defesa o réu contou com o trabalho do advogado Antônio Carlos Oberg. O Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por seis homens e uma mulher. Contra Coelho recai a acusação no dia 06 de março de 2005 ter tentado matar a tiros Antônio Marcos Batista de Oliveira, o “Marquinhos Caveira”, em crime ocorrido por volta das 23h00 na residência da vítima, na rua Gonçalves Ledo, na Vila Planalto.

O motivo, segundo consta, seria o fato de Coelho, após ter praticado o duplo homicídio, quando foram mortos Leandro das Neves e Reginaldo José Fernandes da Silva, ter solicitado a um amigo que pedisse ajuda para Marquinhos Caveira para que ele o auxiliasse a fugir do cerco policial que até então era feito na tentativa de sua captura. Marquinhos Caveira teria informado a este amigo de Coelho que não poderia ajudar. No dia do crime o autor resolveu ir pessoalmente até a residência de Marquinhos Caveira para solicitar esta ajuda. Acompanhado de uma pessoa que ainda não foi identificada, chegou de moto a residência da vítima e após chamar pelo morador, ao ser atendido, teria então feito a solicitação.

Mas, diante da nova negativa ele sacou um revólver que trazia escondido em suas costas e efetuou vários disparos, sendo que cinco deles atingiram o alvo, três na região do abdômen e dois nas nádegas de seu oponente. Os três primeiros disparos foram efetuados pela frente e os dois últimos pelas costas, quando a vítima tentava fugir. Mesmo ferido Marquinhos Caveira foi socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e conseguiu se recuperar dos ferimentos após passar por cirurgias. Isto, entretanto, não impediu que ficasse com seqüelas.

 

Depoimento

Ao prestar depoimento ontem o réu negou o crime da qual era julgado, como já havia ocorrido anteriormente, quando havia sido preso, inclusive em entrevista para a Imprensa. “O que eu fiz eu já confessei, que foram os crimes em Avanhandava”, falou o réu aos presentes. Ele negou que naquele dia tivesse procurado por Marquinhos Caveira em sua residência, alegando que no momento em que o crime estava ocorrendo ele estava na casa de um parente. “Como estava sendo procurado pela Polícia eu evitava sair de casa”, alegou. Coelho também destacou que apenas conhecia Marquinhos Caveira de vista e disse não saber o motivo pelo o qual ele o incriminou. Além do processo e condenação pelo duplo homicídio, da qual cumpre pena em um presídio de São José do Rio Preto, Coelho já havia sido processado por tráfico de drogas. Como já havia sido condenado a cumprir uma pena de 30 anos de prisão em regime fechado devido ao duplo homicídio, a nova condenação servirá para que, caso ocorra algum benefício de redução de pena, ele não seja beneficiado.

No Brasil a pena máxima que um detento pode cumprir é de 30 anos, período que deverá cumprir em sua totalidade. Prisões com tempo superior aos 30 anos, segundo uma fonte consultada ontem, somente ocorre quando o preso apresenta problemas de saúde e necessita de reclusão para tratamento, em especial de ordem psíquica. (SRF)

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