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CIDADE & REGIÃO

31/10/2010

Poço é perfurado para monitorar Aquífero

Divulgação
Detalhes Notícia
Funcionário coleta amostra de água do aquífero Bauru que será levada para análise

Uma equipe de geólogos do Ministério de Minas e Energia esteve em Penápolis na semana passada para perfurar um poço artesiano que irá medir a o nível e qualidade da água subterrânea de nossa região. Os principais aquíferos serão monitorados periodicamente; e Penápolis foi escolhida para a análise do Aquífero Bauru-Caiuá. O prefeito João Luís dos Santos, que acompanhou os trabalhos de perfuração do poço e coleta da água para análise, aproveitou para experimentar a água totalmente cristalina que saía do poço. "Parece ser água de ótima qualidade. Ou seja: sem gosto, sem cheiro e incolor. Vamos esperar as análises que vão confirmar a qualidade", disse. João Luís contou que o secretário executivo da ANA (Agência Nacional das Águas), Horácio Figueiredo, em visita recente ao gabinete, perguntou sobre a possibilidade de instalar um poço para monitoramento de águas subterrâneas em Penápolis. Por sua vez, o prefeito colocou o município à disposição do Ministério para a viabilização da pesquisa e em menos de um mês a equipe já estava no município para perfuração do poço. "Esse convite prova mais uma vez que Penápolis possui grande visibilidade nacional com relação ao serviço de águas e consciência ambiental. Nossa cidade está sempre a disposição para receber projetos de interesse ambiental, afinal, a água é fundamental para a vida de todos os seres vivos", destacou o prefeito João Luís.

 

Perfuração

O poço perfurado em Penápolis atingiu 44 metros de profundidade e a água já foi interceptada em torno de oito a 10 metros. Sua localização é no Sítio São José, no bairro rural Urutágua. As geólogas Maria Cecília Silveira e Andréia Franzini, da CPRM – Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, do Governo Federal, explicaram que a prioridade era uma área pública para a perfuração, entretanto, como só havia área próximo ao aterro sanitário, ficaria inviável, devido o risco de contaminação da água.

"A preferência era por uma área pública porque frequentemente voltaremos para o monitoramento sem incomodar a rotina das pessoas. Mas, gentilmente o munícipe José Antônio de Oliveira colocou a disposição o sítio de sua família para a perfuração do poço", agradeceram. Os proprietário do Sítio São José, o produtor rural José de Souza Oliveira e sua esposa Maurícia de Oliveira sentem-se honrados em poder contribuir com a pesquisa e saber a qualidade da água subterrânea. "Para gente é muito importante, pois até o valor da nossa terra pode mudar", disse o senhor José Oliveira. A perfuração do poço foi executada pela empresa terceirizada Hidrorama Poços Artesianos, de Umuarama – PR, sob a supervisor do também geólogo Piero Romfeld Dutra.

 

Monitoramento

As águas subterrâneas representam um dos mais importantes recursos naturais de um país, e por conta disso, a CPRM implantou a Rede Integrada de Monitoramento da Águas Subterrâneas – RIMAS. O monitoramento é um procedimento contínuo para obtenção de dados que permite a avaliação da quantidade e da qualidade das águas subterrâneas. Por meio do monitoramento periódico, que deverá ser realizado a cada seis meses em Penápolis, será possível analisar a capacidade de armazenamento e fluxo periódico da água subterrânea, a recarga das águas de chuvas nos aquíferos, os impactos em decorrência do uso da água e das formas de ocupação dos terrenos, a condição e a característica química da água, a identificação de áreas com alterações de qualidade, o aumento na concentração de poluentes, entre outros fatores.

De acordo com o engenheiro do Daep, Almir Gualda Ferlim, que também acompanhou a perfuração, o Departamento não tem algum interesse pela utilização da água subterrânea, pois toda a cidade é abastecida pelo Ribeirão Lajeado e será por muito tempo. Entretanto ele ressalta outros pontos dessa pesquisa. "É importante saber se há poluição nas águas do lençol freático, se estão retirando água demais, pois esse aquífero atinge uma região muito grande e uma das nascentes do Ribeirão Lajeado", explicou Ferlim. Secom – PMP

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