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CIDADE & REGIÃO

16/04/2008

PMs fazem treinamento para otimizar fiscalização de trânsito

Cerca de 25 policiais militares, que atuam no policiamento da cidade, receberam orientações na tarde de segunda-feira, 14, como parte de um processo para otimizar os serviços de fiscalização do trânsito em Penápolis. Coordenada pelo comandante da PM, capitão Paulo Augusto Motooka, a atividade consistiu na revisão de alguns pontos do Código de Trânsito e esclareceu dúvidas dos policiais. “São informações e detalhes que estão sendo passados para que os policiais ganhem qualidade no trabalho de fiscalização”, reforçou o comandante, que esclareceu também que não se trata de mudanças na legislação.
A necessidade de treinamento foi levantada pelo comandante ao longo dos meses por constatar que, em alguns casos, os autos de fiscalização eram cancelados após passarem pela JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações) pela falta de detalhes que comprovassem a infração. “Outras falhas eram meras formalidades mesmo, como falta de dados na hora do preenchimento da ficha”, contou. Na prática, o treinamento busca definir diversos itens que o policial não deve deixar de verificar antes de liberar o veículo e critérios para preenchimento da autuação. “O que queremos é acabar com os inúmeros recursos, é chegar num ponto em que não seja dada procedência a nenhum deles por falta de provas”, explicou. O comandante disse ainda que contatos com a Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) e profissionais da JARI devem criar uma parceria para esclarecer dúvidas. Motooka declarou ainda que a situação não envolve apenas o policiamento de Penápolis. “A intenção é melhorar o serviço e isso está sendo buscado também em outras regiões, que criaram sistemas padronizados de fiscalização”, disse, “Estamos em estudo junto com o comando da PM de Araçatuba para a elaboração de uma ordem interna que também integre alguns procedimentos entre os municípios”, completou.

Irregularidades
Também como parte do treinamento está a nova postura do policiamento de trânsito diante de veículos que precisam ser autuados e recolhidos. A principal mudança é que a vistoria passará a ser feita na própria companhia. “Em determinadas situações de infrações vamos recolher o documento do veículo. O condutor receberá um comprovante e terá três dias para apresentar o veículo para vistoria”, explicou Motooka. Neste período devem ser providenciados os itens que geraram a autuação, sob pena de ser novamente multado, caso a irregularidade permaneça. Serão verificados também todos os demais itens necessários, devidamente citados numa espécie de cartilha que o condutor receberá.
Caso a pessoa não apresente o veículo no período determinado, o documento é encaminhado para a Ciretran para ser bloqueado. Ainda segundo o capitão, a facilitação de não ter o veículo recolhido é prevista em lei como alternativa, só não estava sendo aplicada. “Obviamente que são alguns casos que se enquadram nesta alternativa”, destacou ele. Veículos cujas condições possam oferecer riscos e que não possuem equipamentos obrigatórios serão automaticamente recolhidos. Nestes casos enquadra-se licenciamento vencido, ausência ou problema nos faróis, pára-choque, sinais de seta, retrovisores, quebra-sol e pneus gastos. “Na moto estes itens seriam retrovisor, farol, luz de freio, pneus lisos, entre outros”, citou. O veiculo também será recolhido caso o condutor não seja habilitado e não houver acompanhante habilitado para assumir a condução. Para o comandante Motooka, os novos procedimentos ajudarão tanto condutores quanto policiais. “Para o condutor, o benefício será poder seguir até sua casa sem grandes problemas. No caso, por exemplo, de veículos utilizados para trabalho ou os que fazem parte de serviços de entrega, terão a chance de não precisar interromper a atividade imediatamente”, disse. Por outro lado, o atendimento ao condutor e a vistoria será mais individualizado e de forma tranqüila. “O policial não estará no meio da rua entre várias tarefas, e sim voltado à fiscalização mais minuciosa”, lembrou Motooka.
 
Correção
Entre as principais infrações observadas pelos policiais está o não uso do cinto de segurança, o hábito de atender o celular enquanto dirige e estacionamento de veículos de forma irregular, itens que devem ter a fiscalização intensificada. “Ainda não aumentamos a quantidade de autuações, mas está na hora de acirrar a busca pela disciplina do transito”, comentou o comandante, que pediu o exemplo das autoridades municipais e de educadores para a criação de uma postura mais obediente diante das regras. “Queremos deixar claro que todos podem colaborar e convido em especial professores, políticos, imprensa e os próprios policiais para que sejam exemplos de boa conduta. É simples e já ajudaria muito”, pediu. Em média, são registradas na cidade de 250 a 300 autuações por mês. (AR)

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