Plantão: Adolescente é atingido de raspão na cabeça por tiro

DA REPORTAGEM

Um adolescente de 13 anos levou um tiro de raspão na cabeça efetuado por outro adolescente também de 13 anos no fim da tarde de terça-feira (28) no bairro Santa Terezinha. O disparo acidental ocorreu depois que o menor, autor do disparo, mostrava a arma de seu pai ao amigo. 
Segundo informações do Boletim de Ocorrência, os garotos estavam na casa do autor quando ele disse que seu pai tinha uma arma de fogo. O menor pegou o revólver, que estava dentro de uma pochete em uma cômoda no quarto dos pais e, achando que ela estava desmuniciada, acionou o gatilho. O disparou acidental foi feito no quarto dele e acertou de raspão a cabeça do adolescente. Assim que percebeu que estava sangrando, a vítima correu para fora da casa pedindo ajuda. Populares acionaram a Unidade de resgate do Corpo de Bombeiros, que socorreu o menino ao Pronto Socorro da cidade, onde recebeu atendimento médico. 
Policiais militares também foram ao local e depois de tomarem ciência do que havia ocorrido, fizeram buscas na casa do adolescente e encontraram, além do revólver calibre 38, mais 43 munições intactas e duas deflagradas. O pai do menor autor do disparo, um servidor público municipal de 36 anos, compareceu ao Plantão Policial e assumiu a propriedade da arma. Ele revelou que o revólver pertencia a seu pai e que após sua morte passou a guardar a arma, mesmo não havendo o registro dela. O homem contou também que fazia dois dias que haviam se mudado para aquela casa e que ainda não havia dado tempo de arrumar os pertences. Ele disse ainda que na casa onde morava anteriormente, a arma ficava escondida e fora de alcance do filho. 
Diante dos fatos, o homem foi autuado em flagrante. O delegado responsável arbitrou fiança de R$ 1 mil para que ele respondesse processo em liberdade. Como a quantia foi paga, o rapaz foi ouvido e liberado. A arma foi apreendida e encaminhada para averiguação. O menino autor do disparo também vai responder processo pelo ato infracional de lesão corporal culposa, quando não há intenção.

(Rafael Machi)