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CIDADE & REGIÃO

20/01/2011

Planejamento: Usina Campestre: encontro discute recuperação

Divulgação
Detalhes Notícia
Encontro reuniu diretores do Sindicato Rural e o administrador da Usina

Os diretores do Sindicato Rural de Penápolis (Sirp) estiveram na sede da Companhia Açucareira de Penápolis na manhã da última sexta-feira, 14, para participar de uma reunião com os administradores da usina. Na oportunidade foi tratada a questão do Plano de Recuperação pelo qual a Usina Campestre está sujeita. Os diretores do sindicato pediram que os administradores expusessem o andamento do processo de recuperação, no intuito de prestar informações à comunidade da nossa região. Além disso, ficou estabelecido um encontro com a população, que será realizado no dia 21, sexta-feira, a partir das 9h, no Sindicato Rural, onde será esclarecido o assunto em questão. Estiveram na reunião o presidente do Sindicato Rural de Penápolis, Dr. João Castilho, o vice-presidente, Pedro Marques Corrêa Filho e o primeiro tesoureiro, Antonio Carlos Bettio, que foram recebidos por José Carlos Fernandes Alcântara, gestor da Companhia Açucareira, o gerente agrícola Luiz Carlos Lacerda Resende, e alguns fornecedores. O presidente do sindicato disse que o motivo da visita foi estreitar os laços com a usina e conhecer o andamento da recuperação da empresa, uma vez que Penápolis e toda a região anseiam pelo desempenho satisfatório da Campestre. Dr. João explicou que também estava lá para representar a classe do produtor rural, principalmente o da comarca de Penápolis, já que a economia local está fortemente vinculada à usina. Alcântara agradeceu a presença dos diretores do Sirp e frisou que a visita foi muito importante para a companhia, já que o trabalho de recuperação da usina também é um trabalho de todos da comunidade. Para ele, é importante destacar que é possível manter a Campestre funcionando, sim, e que todos têm sua cota de participação.

Números recentes e perspectiva
O gestor também expôs alguns dados correspondentes aos últimos números da usina. Na última safra, a Campestre moeu 1.440 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Foi possível pagar aproximadamente 70 milhões em salários e renegociar dívidas importantes como as do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Alcântara explicou ainda, que para 2011 a meta é arcar com os compromissos do Plano de Recuperação, quitar as dívidas trabalhistas, e pagar os fornecedores com parcelas em atraso. De acordo com o administrador, o ano de 2010, 1º ano do trabalho de recuperação, funcionou como um período de carência, já que a usina trabalhou como se estivesse começando do início, sem os saldos anteriores. Ele explicou que para o ano passado foram emprestados R$12 milhões, que deveriam ser pagos a R$ 14 milhões, e que esse dinheiro já foi inteiramente pago. Desta forma, a usina começa o ano de 2011 sem a injeção de dinheiro de fora. Além disso, nessa entressafra foram gastos R$ 10 milhões em manutenção dos equipamentos da empresa. “Em 2011 nós pretendemos pagar R$ 10 milhões em salários e acertos trabalhistas dos anos anteriores”, complementou Alcântara.

Fornecedores
O gerente agrícola, Luiz Carlos Lacerda, comentou que o cenário é bom para as expectativas de produção deste ano. Segundo ele, a usina tem capacidade de moer até três milhões de toneladas de cana. “Nós estamos à procura de novos fornecedores para podermos ampliar a moagem e atingir a capacidade, já que na última safra moemos, aproximadamente, metade dela”, comentou. Segundo ele, o fornecimento de cana aqui na região, para a Campestre é até uma questão de tradição, já que os fornecedores quase sempre já vêm de gerações de famílias de produtores. “Na Campestre, diferentemente de outras usinas da região, a cana é de fornecedores, e não própria da usina. Por isso queremos estreitar a relação com o produtor fornecedor, que é nosso maior parceiro”, explica Lacerda.

Gestão judicial
Sobre os rumores de que encerrados os anos de tutela o gestor judicial poderia ser afastado do cargo, Alcântara explicou que o Plano de Recuperação da Usina Campestre tem duração prevista de oito anos, estabelecidos durante a Assembleia que definiu o plano. Os dois primeiros anos devem ser geridos sob tutela judicial, pelo gestor incumbido pelo trabalho, no caso o próprio Alcântara. Após o período de dois anos e até o fim do período do plano a usina deve continuar sendo administrada pelo gestor judicial, mas agora sem a condição de tutela. Somente após o período de oito anos, findado o Plano de Recuperação, a usina não mais terá de ser administrada por Alcântara. No entanto, segundo ele, os acionistas da empresa já abriram mão da administração da Campestre, podendo ser eleito outro administrador ou mesmo ficar definido que seja José Carlos, o gerenciador.

Esclarecimentos
Alcântara afirma que as perspectivas são as melhores possíveis, e que a população pode confiar no trabalho que está sendo desenvolvido na Usina Campestre. A fim de esclarecer eventuais informações incondizentes, ou mesmo clarear as expectativas da comunidade, a diretoria do Sirp propôs ao gestor José Carlos que viesse até Penápolis, e que expusesse para todos o andamento da recuperação da usina. Para tanto, foi marcada uma entrevista na Rádio Difusora AM, às 7h20m, em que participaram Alcântara e o presidente do Sindicato Rural, Dr. João Castilho.  Já amanhã, 21, no auditório Dr. Fábio de Salles Meirelles, no Sindicato Rural, estão convidados os fornecedores, produtores e interessados em acompanhar uma explanação do administrador, em que serão avaliados os processos de recuperação e as perspectivas da mais tradicional fomentadora da economia da nossa região. (A/I SIRP)

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