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CIDADE & REGIÃO

01/05/2016

Placas Fotovoltaicas: Geração de energia solar é realidade em Penápolis

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O pecuarista Rubens Fernandez mostra seus relógios medidores de energia ligados às placas fotovoltaicas que geram energia elétrica a partir do sol

DA REPORTAGEM

Com muitos aumentos na conta de energia elétrica, o que as pessoas mais querem hoje em dia são meios para economizar na hora de pagar a conta. Apagar lâmpadas,  reduzir o tempo no chuveiro ligado, deixar o ar condicionado desligado também tem sido uma ótima opção. Agora, você já imaginou gerar a sua própria energia elétrica? Uma parceria entre a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) tem possibilitado que seus clientes possam ter esta opção.
Na região, de Araçatuba, a procura ainda é bem pequena. Em 2014, havia apenas dois consumidores na região com placas fotovoltaicas em sua casa ou estabelecimento comercial, hoje são seis que estão gerando sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis. Todos estão aptos a fornecer o excedente de energia para a rede de distribuição, ampliando a oferta de energia na região. Dois destes clientes são de Penápolis.
Um é o pecuarista Rubens Fernandez, que possui o sistema de placas fotovoltaicas no escritório de sua esposa, a arquiteta Themis Dias Fernandez. O sistema foi instalado em 2013, e desde então, o casal tem consumido menos energia vinda da distribuidora e, consequentemente, estão pagando menos na conta a economia chega a 40%. “E olha que em nosso escritório temos computadores ligados o dia todo, além de luzes e os aparelhos de ar condicionado funcionando em todas as salas, por isso o sistema foi fundamental para nossa economia”, comentou a arquiteta.

Placas Fotovoltaicas
Diferente dos aquecedores solares, que apenas geram água quente para chuveiros, torneiras ou piscinas, as placas fotovoltaicas têm a capacidade de gerar energia elétrica a partir dos raios do sol. Essa energia pode ser utilizada para diversos fins, como acender uma lâmpada ou ligar uma televisão. Os painéis fotovoltaicos são compostos por estruturas chamadas células fotovoltaicas, que têm a propriedade de criar uma diferença de potencial elétrico por ação da luz. O efeito fotovoltaico faz com que essas células absorvam a energia do sol e façam a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. Os materiais mais frequentemente usados para a fabricação destas células são o silício cristalino e o arsenieto de gálio. Um conjunto de células forma cristais, que são posteriormente cortados em pequenos discos polidos, que são as pequenas bolinhas que vemos nos painéis. Com a adição de fósforo e condutores metálicos, formam-se as células, que são posteriormente fixadas num painel rígido ou flexível e que recebe uma placa de vidro na face frontal para proteção das células.
De acordo com o pecuarista penapolense, foi sua esposa quem conheceu o sistema e que chamou sua atenção. “Procuramos saber como funcionavam estas placas e quais seriam os benefícios para nós. Por falta de opção em nossa região, fomos conseguir estas informações na capital e ao entrarmos em contato com a CPFL fomos informados sobre esta parceria”, explicou. “Temos apenas oito placas no telhado do escritório, além dos relógios que medem a energia gerada e a que é distribuída para a rede, no entanto, os gastos iniciais foram altos, talvez por isso, esta opção ainda é pouco praticada em nossa região”, afirmou.
Segundo eles, o investimento valeu à pena. “É um sistema confiável e que, ao logo do tempo, tem gerado resultados positivos, por isso estamos contentes com a opção. Ainda mais com tudo que temos ouvido, sobre a importância de conservação do meio ambiente, temos a convicção de que estamos dando nossa contribuição com a geração de nossa própria energia limpa”, afirmou o casal.

Aneel
A micro e mini geração distribuída foi regulamentada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em abril de 2012 para vigência, a partir de dezembro daquele ano, por meio da Resolução Normativa nº 482/2012, e, desde agosto de 2013, o excedente da energia gerada pela instalação pode ser disponibilizada no Sistema Interligado Nacional (SIN), ou seja, além de gerarem energia para suas próprias casas ou estabelecimentos comerciais, estes clientes passam a ser fornecedores de energia para o sistema. “Com estes novos geradores que serão ligados à rede elétrica, cabe à distribuidora garantir segurança e qualidade no fornecimento de energia. A micro geração beneficia os consumidores, que economizam na conta de luz, a sociedade, com a geração de energia limpa, e as concessionárias de energia, que passam a contar com mais energia no sistema, otimizando seus investimentos”, afirma Carlos Zamboni Neto, presidente da CPFL Paulista.
De acordo com a Resolução Normativa nº 482/2012, os micro geradores são aqueles com potência instalada menor ou igual a 100 quilowatts (kW), e os mini geradores, aqueles cujas centrais geradoras possuem de 101 kW a 1 megawatt (MW). As fontes de geração precisam ser renováveis ou com elevada eficiência energética, isto é, com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada.
O Grupo CPFL Energia possui medidores regulamentados de acordo com as regras da referida resolução da Aneel e os aparelhos estão à disposição dos consumidores que fizerem a instalação desses sistemas de geração. As distribuidoras do Grupo também exigem a instalação de um inversor de frequência (aparelho que torna a energia gerada no painel fotovoltaico compatível com a rede elétrica e adiciona mais segurança ao sistema).
Para realizar o pedido de ligação de micro ou mini geração distribuída, o cliente deve acessar o site da CPFL (www.cpfl.com.br). Os projetos serão analisados e validados pela distribuidora. Orientações e mais informações sobre os requisitos para realizar a ligação podem ser acessadas no site da Aneel.

(Rafael Machi – Com informações CPFL Paulista)

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