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CIDADE & REGIÃO

18/06/2014

Pilotos de trikes encantam no céu da região

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Thatiane Favero é a única mulher a pilotar um trike atualmente no Brasil

DA REPORTAGEM

Imagine tirar uns dias de folga e junto com amigos voar pelo Brasil em um trike, uma aeronave motorizada pendular, isto é, controlada pelo deslocamento do centro de gravidade, que utiliza uma asa delta fabricada especialmente para esse tipo de vôo. Isto é o que geralmente faz um grupo de amigos integrantes do Adventure Flying Team. São empresários e pilotos que nas horas vagas saem com seus aparelhos para conhecerem novas paisagens e mostrar o amor pelo voo em um trike. Foi com este objetivo que o grupo esteve neste último fim de semana em Avanhandava. Eles foram recepcionados pelo empresário Enio Antônio Vitalli, que abriu sua propriedade para receber os pilotos, haviam saído de Atibaia (SP) com destino à Bonito (MS) e teve Avanhandava como um dos pontos de parada para descanso e reabastecimento das aeronaves. Entre os integrantes do grupo, estava Thatiane Favero, única mulher a pilotar trike atualmente no Brasil. De acordo com ela, esta é uma prática comum entre os amigos, que possuem o voo de trike como hobby. “Nesta viagem, por exemplo, saímos de Atibaia, fizemos uma parada em Lençóis Paulista e agora estamos em Avanhandava, revendo amigos e curtindo a paisagem maravilhosa que a região nos proporciona”, explicou. Segundo ela, uma das grandes emoções de voar em um aparelho como o trike é a sensação de liberdade que o modelo proporciona. “Eu voo de trike desde pequena e sempre amei poder sentir o vento, estar entre amigos. É algo maravilhoso que sinto só quando estou voando”, disse. 

Paisagens
Ela citou que se sente muito emocionada ao ver a paisagem local, assim como os amigos que a acompanham. “Quando estávamos chegando ficamos encantados com a paisagem que a cidade proporciona de cima, onde diferente dos demais municípios, predomina as plantações e grandes áreas verdes”, ressaltou. Entre as paisagens preferidas do grupo está a do Rio Tietê. “É uma visão bem diferente da que vemos em São Paulo, onde o rio é totalmente poluído, diferente do local onde passamos antes de chegar. A população é privilegiada com esta região maravilhosa que os cerca”, falou. É claro que para o grupo de esportistas, não basta simplesmente pegar o ultraleve e sair voando até o destino. É necessário planejamento e disposição. “Todo o voo é planejado de forma antecipada, desde o equipamento que vamos levar até os locais onde vamos pousar para descansar e também reabastecer a aeronave. Depois disso, é só curtir as paisagens maravilhosas que encontramos pelo caminho”, enfatizou. A emoção também é sentida pelo piloto comercial Alexandre Vissicaro. Ele faz parte do grupo, e poder voar em um trike para ele é uma emoção inexplicável. “Estou acostumado a voar, até por conta da profissão, mas sempre piloto aeronaves de porte maior, fechadas e que simplesmente vai de um local para outro. Quando estou um trike me sinto outra pessoa, vejo as paisagens, sinto o vento e a emoção de fazer aquilo que gosto, é uma sensação inexplicável”, ressaltou. Não são somente os pilotos de trike que se sentem emocionados com os voos, mas também o empresário Enio Antônio Vitalli, que recepcionou o grupo em seu sítio de voo em Avanhandava. Ele trabalha dede 1980 com aviação experimental e poder ver as famosos “motos voadoras” e rever os amigos, é algo que o deixa muito contente. “Eles são uma família, pessoas sempre bem humoradas e que fazem o que gostam, por isso gosto muito quando passam por aqui. Sempre os recepciono muito bem, com pouso, alimentação e diversão”, disse. 

Trike
O ultraleve, conhecido como “moto voadora”, é um aerodino de baixas velocidades, capacidade de carregamento, potência e pequeno peso e custo. No mercado é considerado como uma boa opção para os amantes em aviação pilotarem suas próprias aeronaves. Tem suas raízes nas asas delta de vôo livre, que eram carregadas até o alto das montanhas e, depois decolavam e tinham seu voo controlado pelo deslocamento do peso do piloto. Os europeus tiveram a ideia de adicionar um motor e uma estrutura simples com rodas e decolar de pequenas pistas de pouso e, a partir daí, surgiram os primeiros Trikes. Sua popularidade também é boa na Austrália e na África do Sul e estão se popularizando nos Estados Unidos e no Brasil. São muito fáceis de serem projetados, construídos e voados e relativamente baratos. Não se pode olhar um trike como uma asa delta com motor; uma asa delta para uso em trike é projetada para carregar muito mais peso do que uma asa delta de vôo livre; portando, é muito mais resistente pesada e voa mais rápido. Os trikes monoplace (uma pessoa) voam melhor e com mais segurança, devido à potência mais elevada em relação ao peso total. Os trikes podem alcançar 15 mil pés de altura e podem voar a até 120 Km/h.

(Rafael Machi)

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