Pessoas têm WhatsApps clonados por estelionatários

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis deve investigar um golpe aplicado via WhatsApp e que fez pelo menos quatro vítimas na cidade durante o fim de semana prolongado. Uma delas chegou a perder R$ 2,5 mil no golpe.
Segundo o que foi registrado pelas vítimas através de Boletins de Ocorrência, a prática utilizada pelos golpistas foi a mesma na tentativa de clonar o aplicativo das vítimas.
Segundo consta elas receberam convites pelo aplicativo para participarem de um grupo de revendas de vestuários. As vítimas relataram que, assim que aceitam fazer parte do referido grupo, seus aplicativos param de funcionar, não conseguindo manter contato com as pessoas de sua agenda através do aplicativo.
Segundo consta, é neste momento em que as vítimas têm suas contas clonadas. Com o acesso aos contatos das vítimas, os golpistas passaram a encaminhar mensagens para amigos se passando pela pessoa e pedindo dinheiro emprestado. Em um dos pedidos, o golpista pede para que o dinheiro fosse transferido para a conta até a última segunda-feira (22). A conta bancária para crédito é de uma agência fora de Penápolis. 

Depósito
Acreditando, de fato, ser sua amiga que lhe pedia dinheiro, uma funcionária pública estadual de 36 anos, chegou a depositar, na referida conta, R$ 2,5 mil pensando estar ajudando a amiga. 
Neste caso, a vítima recebeu a mensagem pelo contato do WhatsApp por volta das 10h50 de sexta-feira (19) pedindo dinheiro emprestado. 
Ela contou que como o pedido havia sido feito pelo contato de sua amiga, acreditou que era ela quem pedia a quantia emprestada, por isso efetuou o “empréstimo” na conta bancária enviada para o depósito.
Já por volta das 16h00, a vítima contou que conversou com a amiga e ela revelou que sua conta havia sido clonada, não pedindo qualquer quantia em dinheiro, constatando se tratar de um golpe aplicado contra ela. 
Outras pessoas também procuraram a polícia informando que tiveram usas contas clonadas e que tiveram pedidos de empréstimos feitos a amigos se passando pelas vítimas.
Os casos foram registrados no Plantão Policial e um inquérito deve ser instaurado pela Polícia Civil para que os fatos sejam investigados.

(Rafael Machi)