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CIDADE & REGIÃO

29/05/2010

PESAR: Tristeza e dor marcam sepultamento de soldado penapolense

Detalhes Notícia

DA REPORTAGEM

O Policial Militar soldado Thiago Garcia da Silva, 25 anos, penapolense e que estava lotado na 3ª Companhia do 51º Batalhão em São Paulo morreu na última quinta-feira, 27, vítima de agravamento de seu quadro clínico. PM desde 2005, ele ficou gravemente ferido no último dia 13 de maio, quando em serviço à noite por volta das 22h30, tentou prender um de dois assaltantes que haviam acabado de atacar um pedestre, na região da Penha, zona leste da capital paulista. Segundos após o assalto um dos bandidos foi detido, sendo que o outro acusado escalou uma residência, localizada na rua Mirandinha, fugindo pelos telhados, ocasião em que foram efetuados disparos de arma de fogo entre os militares. Com isso, o soldado na tentativa de abrigar-se dos tiros, desequilibrou-se em uma telha de plástico e caiu do imóvel de uma altura de oito metros, batendo a cabeça no chão. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o soldado vítima de traumatismo craniano grave para o Pronto-Socorro Ermelino Matarazzo, onde passou por cirurgia. Posteriormente, o penapolense foi transferido para o HPM (Hospital da Polícia Militar), onde segundo os familiares apresentou melhoras em seu quadro clínico, mas nas últimas semanas teve uma recaída, entrando em coma, permanecendo por 15 dias internado, quando não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ele desejava trabalhar em Penápolis e aguardava a ordem de transferência. O PM era casado há três anos com Fluviana Barros de Abreu, 22 anos e não deixa filhos. Seu corpo foi trasladado de São Paulo a Penápolis em uma viatura oficial da Polícia Militar, onde foi velado no Bom Pastor Memorial e sepultado ontem à tarde. Ele deixa os pais Jonita Garcia Soller, 60 anos e Maurino Pereira da Silva, 63, além do irmão Kimberlei, 27 anos, cunhados, sobrinho, sogra e demais parentes e amigos. (IA)

Soldado é enterrado com Honras Fúnebres

O soldado penapolense da PM Thiago Garcia da Silva foi sepultado na tarde de ontem, por volta das 16h30 no Cemitério Jardim da Paz, em Penápolis. A cerimônia de sepultamento foi realizada com Honras Fúnebres da Polícia Militar feitas pelo 2º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior) da cidade de Araçatuba. Além dos muitos familiares e amigos, centenas de PMs fardados foram ao cemitério. Além das viaturas que lotaram o estacionamento, um ônibus e uma Kombi transportaram 26 militares para acompanharem o enterro do soldado. Depois de retirado do velório, o corpo de Thiago foi levado por uma das viaturas do Corpo de Bombeiros estampada com uma faixa preta em sinal de luto até o local do sepultamento, onde foi recebido por sete policiais, que enfileirados, um ao lado do outro, acompanhados por um sargento fizeram a salva de tiros com três descargas. Antes que o corpo fosse enterrado, foi feita a leitura da nota alusiva as Honras Fúnebres pelo major da PM Marcos Maçumoto. “Para a história da Polícia Militar o soldado Thiago deixa um legado de exemplo e orgulho aos seus superiores, parentes e subordinados. Por quatro anos de serviço ele sempre esteve atuando nas atividades operacionais, contando com diversos elogios em seus assentamentos”, afirmou o major. Logo depois o Frei Fabiano e o Diácono Cláudio fizeram a benção religiosa. A Bandeira do Brasil que cobriu o caixão foi retirada, dobrada e entregue pelo coronel PM João Batista, comandante do CPI-5 (Comando Policiamento do Interior de São José do Rio Preto), como forma de homenagem, a mãe e viúva do policial. No momento em que o caixão estava sendo abaixado para o túmulo, foi feito o Toque do Silêncio, comovendo todos os presentes. “A esposa, aos pais, familiares, amigos e irmãos de farda, registro que o momento é doloroso, uma dor que corrói por dentro, nos consome, mas temos que ter certeza de que nosso Deus sabe o que faz. Sempre nos lembraremos do Garcia, daquele que aqui entre nós cumpriu sua missão e não nos esqueceremos de rezar pelo descanso eterno de sua alma”, finalizou o major Maçumoto. As homenagens foram encerradas com o comovente Toque do Silêncio e depois uma salva de palmas. (IA)

Foto: No sepultamento, o corpo do soldado foi recebido por sete policiais, que enfileirados, um ao lado do outro, acompanhados por um sargento fizeram a salva de tiros

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