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CIDADE & REGIÃO

24/06/2017

Perigo no Gimenes: Com via interditada, moradores se arriscam em estrada

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Marginal não pavimentada era usada por moradores para não correr riscos em estrada; via foi interditada

DA REPORTAGEM

Muitas pessoas que moram nos bairros residenciais Gimenes e Benone Soares têm reclamado, nos últimos dias, da falta de segurança para quem entra ou sai do bairro a pé ou com bicicletas. Isso por que elas estão tendo apenas uma única via de acesso aos bairros, sendo esta a estrada municipal Kemil Rahal, que liga a cidade ao Aeroporto Dr. Ramalho Franco. O problema iniciou depois que a empresa responsável pela construção do bairro Marco Gurreiro precisou interditar uma via marginal não pavimentada para trabalhar com máquinas pesadas no local. Segundo a manifestação de moradores dos bairros afetados, que também se pronunciaram em redes sociais na internet, o principal problema está sendo que, como a estrada se tornou única via de acesso, as pessoas que passam pelo local com bicicletas ou a pé, precisam dividir espaço com outros veículos que também usam a estrada, o que se tornou perigoso para elas. A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS esteve no local para conferir a situação e observou o perigo que diversas pessoas usando bicicletas estão enfrentando ao se utilizar da via. 
A estrada não possui acostamento, o que aumenta ainda mais o perigo, já que os ciclistas precisam dividir a faixa de rolamento com carros, motos, ônibus e caminhões que também se utilizam da via. Em muitos momentos, foi possível observar crianças e idosos passando pelo local com bicicletas e se arriscando. Por diversas vezes, veículos que seguiam na mesma direção de ciclistas precisavam invadir a pista contrária para não causar um atropelamento. Enquanto a reportagem esteve no local, moradores pararam para reclamar da situação e disseram que o perigo é ainda maior no fim da tarde, quando muitos saem de seus serviços e retornam para casa.
O problema começou a acontecer com os moradores do bairro depois que a empresa responsável pela construção do bairro Residencial Marco Gurreiro, que fica entre os São Francisco e Gimenes, teve que interditar a via marginal Vicente Assi para realizar trabalhos com maquinários pesados no local. A marginal não é pavimentada, mas serviu como uma passagem provisória aos moradores, tendo o local, inclusive recebido iluminação para garantir mais segurança.
Com sua interdição, o perigo de ciclistas e pedestres utilizarem a estrada municipal é maior durante a noite, onde a iluminação da estrada é precária, pois a claridade que a estrada recebe vem dos postes que iluminam a marginal a partir do São Francisco. Esta não é a primeira vez que os moradores reclamam deste tipo de problema. Em fevereiro de 2015 a reportagem do DIÁRIO também foi procurada para relatar o mesmo problema. Na época, apesar de existir a marginal, ela não havia sido liberada para a circulação de moradores, que há quase um ano após a inauguração do bairro já se arriscavam pelo local.

Marginal
Em contato com a Prefeitura de Penápolis, a Secretaria de Comunicação informou que a empresa Lomy Engenharia afirmou que o fechamento das ruas é necessário para que seja delimitado o canteiro de obras do Residencial Marco Guerrero. Segundo explicou o engenheiro civil Leandro Anjolino Munhoz, atualmente a empresa trabalha com máquinas pesadas na execução dos serviços de infraestrutura (rede de drenagem, rede de água e rede de esgoto). “Entre essas máquinas estão motoniveladoras, pá carregadeiras, rolo compactador e escavadeiras. Isso torna o local uma área perigosa para passagem de pedestres, motocicletas e automóveis já que existe o risco de acidentes com quedas em buracos profundos, atropelamentos, entre outros”, explicou o engenheiro Leandro por meio da Secretaria. 
Em nota, a prefeitura destacou também que o fechamento da obra se torna necessário para segurança dos próprios moradores e para o trabalho dos colaboradores da Lomy. Também através da Prefeitura, Munhoz afirmou que uma passagem (rua) lateral à estrada Kemil Rahal será disponibilizada dentro de 10 dias para que os pedestres e ciclistas não circulem pela rodovia. “Contamos com a compreensão e colaboração de todos os envolvidos”, concluiu o engenheiro.

(Rafael Machi)

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